E se, em vez da pílula, de preservativos ou outras fórmulas de contraceção, recorresse a joias para o mesmo efeito? A verdade é que há investigadores do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos da América, a estudar essa possibilidade, aplicando estruturas de dosagem de hormonas posicionados nas partes interiores de anéis, relógios, colares e brincos e que estão em contacto direto com a pele. Na verdade, trata-se de pensos que são apostos nas joias e nas zonas em permanente contacto epidérmico.
Há já um estudo científico publicado em março, no Journal of Controlled Release (que pode ser consultado no original aqui) e que vem alegar que a dosagem libertada já permite um efeito contracetivo considerado seguro, de acordo com testes já realizados em anima
E se esta possibilidade em estudo recorre aos adesivos contracetivos já conhecidos e comercializados no mercado, a questão que se coloca passa por perceber qual o efeito dos mesmos quando têm de ter, obrigatoriamente, menos área de contacto com a pele (por terem de ser efetivamente mais pequenos, cerca de um centímetro quadrado se colocados num brinco ou num anel). Na galeria acima veja que outros métodos já existem e os níveis de eficácia registados.
“Estamos a usar tecnologia já certificada, mas a procurar fazer o adesivo mais pequeno e encontrar soluções de joalharia que se adaptem”, refere um dos investigadores deste grupo, o professor e engenheiro químico e biomolecular Mark Prausnitz.
CB
Imagem de destaque: Shutterstock
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