Associação quer portugueses a comprar calçado nacional

I hope the shoe fits
[Fotografia: Istock]

Sensibilizar. É por este caminho que a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) quer seguir com a nova campanha em que pede aos portugueses para que comprem calçado made in Portugal.

“Se até aqui, pela dimensão e viabilidade, o setor esteve vocacionado para a exportação, chegou o momento de se apoiar centenas marcas de calçado portuguesas, responsáveis por 40 mil postos de trabalho”, lê-se no comunicado enviado às redações.

Com a campanha “Está na Hora! Está na Hora!” De comprar Calçado Português pretende-se colocar sob os holofotes o facto de a indústria nacional de calçado produzir e vender “anualmente o equivalente a 80 milhões de pares”, descreve a mesma nota enviada às redações.

Uma das imagens da campanha que quer levar portugueses a comprar calçado nacional [Fotografia: DR]
Uma das imagens da campanha que quer levar portugueses a comprar calçado nacional [Fotografia: DR]

Uma aposta que passa pelo reforço da presença no online, estratégia, aliás, que permitiu a muitos a sobrevivência quando os consumidores estavam recolhidos em casa devido à pandemia provocada pelo novo Coronavírus. “Ao longo do passado recente, fruto de uma aposta contínua na criação e gestão de marca, as empresas portuguesas que integram o cluster português do calçado e artigos de pele investiram cerca de 2 milhões de euros no reforço da sua presença online”, explica o mesmo documento.

“Ao longo da última década, o investimento online tem sido uma das nossas principais prioridades”, Paulo Gonçalves. Este responsável da APICCAPS lembra que tal tem permitido por “criar maior proximidade com o consumidor que agora se tornou ainda mais digital”. “As marcas estão acessíveis através de site individual, plataformas coletivas de venda e também nas tradicionais lojas físicas (multimarca e nome próprio). Cabe agora ao consumidor nacional descobrir a qualidade que mais de 163 países reconhecem e valorizam”, pede Gonçalves.