As 20 doenças que estão a matar mais mulheres portuguesas

AVC, enfartes e os tumores malignos são as doenças que vitimaram mais mulheres – mas também mais homens – em 2015, sendo que o sexo feminino registou uma idade média de óbito de 85,8 anos, mais elevada do que a do masculino, que se ficou nos 82,4 anos.

Este é um dos dados que está constante no relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE), Causas de Morte 2015, e que foi divulgado esta terça-feira, 23 de maio.


Na galeria acima, fique a conhecer as doenças mais mortais para o sexo feminino para o ano em análise.


Link_HipertensãoAs doenças do aparelho circulatório continuaram a ser a principal causa de morte em Portugal em 2015, entre as quais se destacam os acidentes vasculares cerebrais (AVC), a doença isquémica do coração e o enfarte agudo do miocárdio, registando 29,8% dos óbitos registados nesse ano, mais 0,5% do que no ano anterior.

No mesmo período, os tumores malignos constituíram a segunda causa de morte no país, com 24,5% dos óbitos, o que corresponde a um aumento de 1,6% face a 2014. Entre os mais letais estão o da traqueia, brônquios e pulmão, com 3,7% dos óbitos no país, e os do cólon, reto e ânus (3,5% da mortalidade).

O INE refere que, “embora os tumores malignos tenham afetado mortalmente menos pessoas do que as doenças do aparelho circulatório, o seu impacto é muito superior em termos de anos potenciais de vida perdidos”.

Os anos de vida potencias que se perderam

Assim, em 2015 “perderam-se 111.820 anos potenciais de vida, devido a tumores malignos, mais do dobro dos anos potenciais de vida perdidos, devido a doenças do aparelho circulatório”.

O documento indica ainda que cresceu o número de mortes devidas a doenças do aparelho respiratório (10,7% face a 2014) e as causadas por diabetes mellitus (3,1%).

Em 2015, os tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão representaram 3,7% dos óbitos em Portugal (4.023 mortes), mais 2,2% do que o registado em 2014 (3.937), enquanto os tumores malignos do cólon, reto e ânus estiveram na origem de 3,5% da mortalidade (3 847 óbitos), mais um por cento do que no ano anterior (3.808 óbitos).

Esta publicação aponta para 13.470 mortes por doenças do aparelho respiratório (mais 10,7%). O aumento das mortes por pneumonia esteve na origem de quase 40% do aumento da mortalidade por doenças do aparelho respiratório (mais 1.306 óbitos do que em 2014).

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