8 coisas que pensamos querer num homem (mas afinal não queremos)

Percorra a galeria e veja algumas recomendações que lhe deixamos [Fotografias: Shutterstock]

Que seja indomável: Mais empolgante que ter um homem que nos vá buscar a casa para um encontro, é um que o faça de mota e blusão de cabedal, sempre pronto a embarcar em aventuras como saltar de para-quedas ou fazer tatuagens. Mas isto só até começarmos a namorar com ele ou querermos assentar e ter filhos, ressalva a sexóloga e psicóloga americana Laurel Steinberg. "Um homem cauteloso até pode parecer mais vulgar aos olhos delas, mas é melhor vulgar do que morto."

Que esteja sempre connosco: Até podíamos sonhar com o nosso homem a cancelar os compromissos todos para estar sempre connosco, a não ser pelo facto de o tempo a dois, numa relação, dever ser medido em qualidade e não em quantidade. É natural ambos terem amigos dos tempos em que ainda não se conheciam. Afastarem-se dessas pessoas para se focarem exclusivamente no parceiro, como se não houvesse mais nada além dele, é tudo menos saudável.

Que lidere: Uma coisa é ter um parceiro que se adiante a pagar as contas, goste de nos conduzir para todo o lado e tome a maioria das decisões – pode até ser bom para a mulher, desde que se sinta confortável com a situação. Outra coisa bem diferente, contudo, é ele comportar-se assim por ter pretensões de controlar o que fazem, já com contornos abusivos. Não se distraia dos sinais.

Que seja submisso: Da mesma forma, também poderíamos pensar que aquilo que nos fazia falta era um homem que estivesse sempre disposto a satisfazer-nos as vontades todas, mas não: íamos fartar-nos rapidamente, segundo a ciência, que descobriu que as mulheres desconfiam de parceiros que se esforçam demasiado para agradar, além de se sentirem sexualmente menos atraídas por eles.

Que tenha ciúmes: É exatamente como o sal ou o picante na comida. Se um bocadinho dá sabor à relação, ciúme a mais torna-se intragável – e, como tal, inaceitável. Não é um sinal de amor, ao contrário do que muitos possam ainda pensar. Namorados ou cônjuges são pessoas diferentes, com interesses diferentes e amigos e colegas diferentes, pelo que é natural quererem passar algum tempo a sós para desfrutarem disso. Cobranças doentias e discussões sem sentido devem fazer soar o alarme.

Que seja bem fornecido: É outro dos aspetos que julgamos querer tanto quanto um bad boy ao nosso Mas a sexóloga Laurel Steinberg vinca que tal se pode tratar de um "erro". A ideia cai por terra assim que a mulher passar por uma episiotomia (ou mesmo se tiver a vagina apertada) e sentir a relação como uma facada. Mais importante que o tamanho é estar com alguém que se preocupe em dar e receber de igual forma, aponta a especialista.

Que tenha dinheiro: Quem nunca desejou ter um homem rico que atire a primeira pedra. O que nenhuma de nós quer, no entanto, é aquilo que costuma garantir a tal conta bancária de vários dígitos, nomeadamente o facto de ele poder ser casado com o trabalho, ter pouca disponibilidade para se comprometer a sério numa relação ou pouco parar em casa.

Que seja independente: Sim, é atraente um homem de espírito livre que saiba tomar conta de si mesmo e já tenha saído de casa dos pais... a menos que seja tão independente e desligado dos outros que se revela incapaz de perceber outras necessidades que não as suas, fazendo a parceira sentir-se negligenciada, pouco amada e a jogar sozinha numa equipa que devia ser de dois.