
As feridas do passado não se curam como acha e, por vezes, podem ser fonte de stress e ansiedade acumulados quando estão mal resolvidas. Saiba com resolver a situação.
Quando a criança sente que o progenitor está sempre indisponível a nível físico e emocional acaba por crescer com “deficiências emocionais” e um sentimento de abandono, segundo a lifecoach María García.
As pessoas que enfrentam este tipo de ferida sentem-se principalmente tristes e com medo da solidão. Têm por hábito serem pessoas negativas e fazerem-se de vítimas, aguentando tudo dos parceiros com a esperança que estes nunca as abandonem.
As pessoas se rejeitam a si próprias sentem que têm de ser sempre perfeitas e nunca acreditam ser suficientes. O mais importante é ser aceite, diz a especialista.
“É difícil mostrarem os seus sentimentos porque pensam que, se o fizerem, podem ser recusados”, adiantou.
Betsy Espinoza, psicoterapeuta, afirmou que a humilhação em criança, nomeadamente, em público, é o trauma mais difícil de ultrapassar. Quando estão em fase adulta colocam as necessidades dos outros acima das suas e sente-se inferiores.
A culpa e a vergonha apoderam-se de si.
Quando se trata de traição, as crianças sentem quebra de confiança quando os pais não cumprem promessas que fizeram. Assim que chegam à idade adulta tendem a ter um sentimento de hipervigilância, sendo exigentes e controlados sobre as suas relações.