As empreiteiras portuguesas que vão às obras de saltos altos e Obama homenageou

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Natália e Cidália Luís começaram ainda adolescentes a ajudar os pais na empresa de construção que estes criaram em 1985. À frente da M. Luis Construction desde 2008, irmãs garantem que ainda hoje são discriminadas por serem mulheres num setor masculino.

Às oito da manhã, a sala de pequenos-almoços do Four Seasons de Georgetown, em Washington D.C., está cheia de gente vinda apreciar as iguarias do hotel: da sandes de abacate com molho ranchero aos ovos Benedict, passando pelas panquecas de limão e ricotta. Natália e Cidália estão sentadas a uma mesa diante de dois sumos regeneradores. “Viemos agora de viagem e isto ajuda a recuperar!”, explica Cidália Luís-Akbar, enquanto a irmã mais nova bebe um golo da mistura esverdeada. A escolha do Four Seasons para esta conversa não foi um acaso: as donas da M. Luis Construction têm uma ligação especial àquele espaço. Afinal foi ali que se casaram. “Com 11 meses de intervalo. Os meus pais costumavam dizer que quase foram à falência por causa de nós”, ri Cidália. “Realmente, podíamos ter-nos casado no mesmo dia”, devolve Natália Luís com uma gargalhada.

 

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