As mulheres que brilharam nos Olímpicos este fim de semana

as mulheres que estiveram em grande no primeiro fim de semana dos Jogos Olímpicos. O Kosovo conseguiu, pela primeira vez, uma medalha e tudo se deveu à judoca Majlinda Kelmendi, de 25 anos. A nova heroína nacional venceu a italiana Odette Giuffrida por yuko (quando a adversária é derrubada ou fica imobilizada durante 10 segundos) na final de judo da categoria de -52kg.

Majlinda Kelmendi, campeã mundial em 2013 e 2014 na mesma categoria, já tinha marcado presença nos Jogos Olímpicos de Londres2012 pela Albânia – tem etnia albanesa. A japonesa Misato Nakamura e a russa Natalia Kuziutina conquistaram a medalha de bronze.


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Apesar de esta ter sido a primeira medalha de sempre do Kosovo e de o país só se ter oficializado no movimento olímpico há apenas três anos, a medalha já era esperada, uma vez que Kelmendi é a grande dominadora do escalão há quatro anos.

Três novos recordes mundiais na natação
A nadadora norte-americana Katie Ledecky conquistou no domingo a medalha de ouro dos 400 metros livres dos Jogos Olímpicos Rio2016, ‘pulverizando’ em quase dois segundos o anterior recorde do mundo da disciplina.

Ledecky nadou a distância em 3.56,46 minutos e deixou a quase cinco segundos a segunda classificada, a britânica Carlin Jazz, medalha de prata, enquanto a de bronze foi para a também norte-americana Leah Smith.

Já nos 100 metros mariposa, a sueca Sarah Sjostrom quebrou o recorde mundial, que foi estabelecido por si mesma no ano passado, e conquistou a medalha de ouro. Dominante do início ao final da prova, a nadadora completou os 100 metros em apenas 55s48, menos 36 segundos que a marca que tinha estabelecido em 2015.

“Tentei estar sempre focada. Sabia que era a favorita, mas nem sempre as favoritas vencem. Só pensei na prova e nadei o mais rápido que pude”, explicou Sarah Sjostrom no final da prova.

Para trás, a sueca deixou a canadiana Penny Oleksiak (56s46), que ficou com a medalha de prata, e a norte-americana Dana Vollmerm, que ficou com o bronze.

E porque não há duas sem três, a equipa australiana composta por Emma Mckeon, Brittany Elmslie, Bronte Campbell e Cate Campbell também estabeleceu um novo recorde mundial nos 4x100m livre feminino ao completarem a prova em 3m30s65.

As australianas e norte-americanas mantiveram a prova renhida até ao fim, mas a Austrália levou a melhor e arrecadou o ouro. A equipa dos EUA ficou com a prata (3m31s89) e o Canadá com o bronze (3m32s89).

Gaurika Singh, a atleta mais nova a competir nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, não quebrou nenhum recorde mundial, mas também teve direito a um momento de glória. A nepalesa de 13 anos atrapalhou-se ao vestir o fato de banho e acabou por rasgá-lo poucos minutos antes de a prova começar.

No entanto, não se deixou abalar pelo percalço. Trocou de fato de banho a tempo, regressou ao seu lugar e superou todas as adversárias, bem mais velhas, nos 100m costas.

“É um sentimento incrível. Estou realmente muito agradecida pela oportunidade de estar aqui. Foi maravilhoso terminar e olhar para o tempo que fiz. Antes de a minha prova rasguei o meu fato de banho e tive de perguntar ao meu técnico se deveria trocar. Estava a tentar vestir-me, a unha passou e rasgou. Então tive de vestir um fato de banho diferente. Isso deixou-me um pouco nervosa”, revelou Gaurika Singh.

Emoções até ao último segundo
O jogo de basquetebol feminino entre a França e a Bielorrússia foi impróprio para cardíacos. As duas equipas mantiveram o jogo renhido até ao último segundo.

Nos últimos 15 segundos da partida, a França virou o resultado a seu favor, para 71-70. Depois, as bielorrussas conseguiram a posse da bola e só foram travadas em falta. Harding aproveitou o lance e voltou a colocar a Bielorrússia na frente do marcador. Pouco depois, as francesas falharam dois arremessos seguidos. Contudo, no último segundo, um cesto de Yacoubou deu a vitória à França por 73-72.

No futebol feminino, a China recuperou da derrota com o Brasil na estreia e venceu a África do Sul por 2-0 no sábado. O jogo ficou marcado por um golo do outro mundo de Tan Ruyin, praticamente a partir do meio-campo e capaz de fazer inveja a muitos homens.

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