Não é qualquer mulher que consegue tornar-se rosto da Prada. Não se trata de beleza, elegância ou porte, mas sim de singularidade, de excentricidade. Nunca houve, nem haverá, padrão de escolha. “Não existe uma mulher Prada”, garantiu a diretora criativa da marca, Miuccia Prada, numa entrevista.
Musas como a veterana Uma Thurman ou as jovens Lupita Nyong’o, Mia Wasikowska e Léa Seydoux deixaram a sua marca, sobretudo, nas passadeiras vermelhas. Em contraste, foi em passarelles e campanhas publicitárias que brilharam as principais estrelas da grife italiana da década de 1990, como Carla Bruni, Amber Valetta ou Angela Lindvall.
“Toda a gente sabe que não tenho uma só musa. Não tenho interesse nisso. Quando falo com as pessoas, nem reparo no que estão a usar. Só reparo se for algo particularmente interessante. Eu vejo as exceções”.
Doutorada em ciência política, Miuccia Prada transformou a casa fundada em 1913 pelo seu avô, Mario, num verdadeiro império da moda, avaliado em cerca de 7,6 mil milhões de euros.