As quatro coisas que vão mudar nos Óscares

Não uma, mas pelo menos quatro novidades. Para começar, a próxima cerimónia de entrega dos Óscares, o principal galardão do cinema do outro lado do Atlântico, verá encurtada a sua duração – a Academia de Hollywood, presidida por John Bailey, acaba de decidir que o evento não deverá exceder as três horas, num formato mais ajustado à transmissão televisiva e, dizemos nós, mais conciliável com os níveis de resistência dos espectadores em fusos como o português.

E se esta medida foi recebida sem grande surpresa, o grande destaque vai para o anúncio de que haverá uma nova categoria para atribuição de prémios. Trata-se de um troféu para “premiar os filmes com sucesso popular”, apontando a Academia para os campeões de bilheteira ou, como se ironizou já nos EUA, “para os filmes que as pessoas realmente veem”. E, sim, a Academia esclarece ainda que um filme pode vir a ser nomeado para duas categorias, a de Filme mais Popular e a de Melhor Filme, a principal distinção nos Óscares.

Por fim, haverá mexida na data da cerimónia de 2020, antecipada para 9 de fevereiro. Recorde-se que a próxima edição, a de 2019, acontece a 24 de fevereiro. Espera-se ainda uma internacionalização da Academia. Bailey aposta em alargar o número de votações bem como o espetro de intervenientes, para que nem todos sejam da indústria cinematográfica.

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