A cantora Rihanna, de 30 anos, acabou de pôr o pai, Ronald Fenty, em tribunal por este ter usado, entre outras acusações, indevidamente o seu nome para publicidade falsa em benefício da agência de talentos detida por ele. A artista imputa-lhe também, entre outros factos, a invasão de privacidade.
A informação foi avançada pela revista Rolling Stone após notícia no site TMZ que revela que o caso remonta a 2017, ocasião em que o pai, a par do sócio Moses Perkins, criou a empresa Fenty Company que se apresentava no site e nas redes sociais como afiliada das estruturas detidas pela cantora.
Rihanna (Robyn Rihanna Fenty), lê-se no processo, vem reclamar “não ter absolutamente nenhuma afiliação com a empresa” e acrescenta: “Apesar de o Sr. Fenty ser o pai de Rihanna, ele não tem, nem nunca teve, autoridade para agir em nome” da cantora, “nem nunca foi autorizado o usar o nome dela em direitos de propriedade intelectual ou de publicidade”.
Na acusação consta ainda o facto de a empresa ter tentado, revelam os meios de comunicação social norte-americanos, agendar vários concertos da artista sem a autorização dela, entre eles uma tournée de 15 espetáculos na América Latina que poderiam valer 15 milhões de dólares (cerca de 13 milhões de euros).
Lê-se ainda no documento que Rihanna – que é dona da marca de beleza Fenty Beauty e de lingerie Sauvage x Fenty – tem patentes registadas nos Estados Unidos da América para o uso da marca Fenty. Uma das alegações que agora consta do processo indica que Rihanna tem tentado fazer pedidos formais para que o pai e o sócio “cessam e desistam” da marca, o que nunca aconteceu até ao momento.
Imagem de destaque: DR
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