O diretor executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou esta quinta-feira, 28 de outubro e tal como avançado por fontes internas, que a empresa vai mudar de nome para Meta, numa tentativa de abranger a sua visão de realidade virtual para o futuro, a qual designa por “metaverso”.
As aplicações Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp não irão, no entanto, mudar de nome, assim como a estrutura corporativa da empresa também não irá sofrer alterações, mas as suas ações passarão a ser negociadas sob a designação “MVRS” a 1 de dezembro.
Os críticos apontam, no entanto, que a mudança parece ser uma tentativa de desviar as atenções dos ‘Facebook Papers‘, um conjunto de documentos confidenciais que foram expostos e divulgados por um consórcio de órgãos noticiosos, incluindo a Associated Press (AP).
Muitos desses documentos, mencionados pela primeira vez por Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook que se tornou denunciante, revelam como a empresa fundada por Mark Zuckerberg ignorou ou subestimou avisos internos sobre as consequências negativas e prejudiciais causadas pelos algoritmos da rede social em todo o mundo.
Zuckerberg diz esperar que o “metaverso” alcance mil milhões de pessoas durante a próxima década e que será um lugar onde as pessoas poderão interagir, trabalhar e criar produtos ou conteúdos no que espera ser um ecossistema que irá criar milhões de empregos para criativos.
O diretor executivo justificou a mudança de nome afirmando que “Facebook” não abrange tudo o que faz a empresa que inclui, além da rede social principal, o Instagram, o Messenger, a Quest VR e a plataforma Horizon VR, entre outras.
“Hoje somos vistos como uma rede social, mas no nosso ADN somos uma empresa que desenvolve tecnologia para conectar pessoas”, justificou Zuckerberg.
Lusa