Atentado em casamento faz mais de 50 vítimas mortais

Women mourn as they wait in front of a hospital morgue in the Turkish city of Gaziantep, after a suspected bomber targeted a wedding celebration in the city, Turkey
Women mourn as they wait in front of a hospital morgue in the Turkish city of Gaziantep, after a suspected bomber targeted a wedding celebration in the city, Turkey, August 21, 2016. REUTERS/Osman Orsal - RTX2MEDQ

Foi por volta das 22h de Lisboa de sábado (20 de agosto) que na Turquia se fez explodir uma bomba num salão de casamentos.

O gabinete do governador da província turca de Gaziantep, Ali Yerlikaya, anunciou hoje que o número de mortos causados pelo atentado perto da fronteira síria subiu para 50, com a presidência a responsabilizar o Estado Islâmico.

Em comunicado, o gabinete de Yerlikaya declarou que “o número dos mortos nos atentados terroristas é, neste momento, 50”, elevando o balanço anterior que dava conta de 30 vítimas mortais.

O Presidente turco, RecepTayyipErdogan, já afirmou que o ataque foi provavelmente levado a cabo pelo Estado Islâmico, acrescentando, citado pela Al-Jazeera, que a Turquia tem uma mensagem para os atacantes: “Não serão bem-sucedidos”.

“Condenamos os traidores que organizaram e levaram a cabo este ataque”, afirmou o governador da província num comunicado anterior, acrescentando que os responsáveis seriam “levados à justiça”.

Mehmet Erdogan, deputado do Partido Justiça e Desenvolvimento (AKP, islâmico e conservador, no poder) disse que não era claro quem tinha sido o autor do ataque, mas que havia uma “elevada possibilidade” de se tratar de um ataque suicida.

O deputado acrescentou que era o tipo de atentado que podia ter sido perpetrado pelo grupo Estado Islâmico ou pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

A explosão ocorreu no distrito de Sahinbey, com um elevado número de residentes curdos.

Segundo informações citadas pela AFP, o casamento tinha uma forte presença curda.

Saiba também tudo sobre as multas para o uso de burkini.

Imagem de destaque: Reuters