Princesa Charlene e a ‘maldição’ dos Grimaldi

Princess Charlene of Monaco arrives to attend a mass at the cathedral during the celebrations marking Monaco's National Day in Monaco
[Fotografia: Eric Gaillard/Reuters]

Charlene vai demorar mais algum tempo a regressar a casa por estar internada numa clínica fora do Mónaco. Esta notícia veio reforçar os rumores de divórcio e a da maldição dos Grimaldi.

Após ter estado na África do Sul a ser tratada a uma infeção nos ouvidos, nariz e garganta, a princesa continua ausente e sem data de regresso anunciada a sua casa. O príncipe Alberto avançou à revista People que não poderia estabelecer uma data de regresso da companheira porque estes “períodos de descanso” são “de semanas”.

Lembre-se que o casal continua a viver separado e que Alberto II já tinha esclarecido à mesma publicação que a relação amorosa não está com problemas. Na Imprensa internacional, os rumores de divórcio não têm diminuído de tom, assim como o paralelo que se tem vindo a estabelecer sobre uma eventual ‘maldição’ dos Grimaldi, evocando uma história com sete séculos. Conta a história que uma jovem amaldiçoou o clã de Rainier no século XIII.

Segundo a revista Variety, uma jovem flamenga terá sido violada por Rainier. No gesto de raiva, mulher terá rogado uma praga à família real em que nunca um casal seria feliz. Ao longo da dinastia foram vários os casais que romperam a sua relação, tal como aconteceu com o príncipe Alberto I, o seu filho Luís II, assim como a filha deste último, Charlotte.

Deixando a história no seu lugar, mais recentemente, o público pode lembrar-se do escândalo de Stéphanie do Mónaco, filha do príncipe Rainier III, e da atriz norte-americana Grace Kelly.

A princesa tem três filhos de pais separados. Louis e Daniel Ducruet nasceram em 1992 e 1994, respetivamente, e são fruto da relação amorosa com Daniel Ducruet.

Quatro anos volvidos, Stéphanie foi mãe de Camille Gottlieb, que nasceu após o envolvimento com outro dos guarda-costas Jean-Raymond Gottlieb. Fora os escândalos amorosos, a princesa teve sucesso ao dar voz ao tema “Ouragan” (1986).

A sua mãe, Grace Kelly, e o pai, Rainier III, também mantiveram uma relação amorosa com vários episódios. Segundo historiadores no documentário Realeza: Manter a Coroa, Rainier foi aconselhado pela família real a casar com uma “rainha de Hollywood” para salvar o principado depois do final da segunda guerra mundial.

Na altura, a escolhida foi Marylin Monroe mas a sua fama atribulada afastou-a do lugar e o príncipe apaixonou-se por Grace Kelly. A ex-atriz acabou por morrer vítima de um acidente de viação em 1982.

Na altura, vários rumores apontavam que seria a filha mais nova, Stéphanie, a conduzir a viatura no trágico acidente, em vez de Grace Kelly, tal como foi avançado de forma oficial.

Além de Stéphanie, o casal teve mais dois filhos: Caroline e Alberto II. A filha mais velha da ex-atriz e do príncipe casou-se, em 1978, com Philipe Junot, contra a vontade dos pais. Dois anos mais tarde os dois divorciaram-se.

Caroline não ficou por aqui e voltou a dar o nó com Stefano Casiraghi, com quem teve três filhos, Andrea, Pierre e Charlotte. Contudo, em 1990, o marido perdeu a vida num acidente de barco.

A irmã mais velha de Stéphanie e Alberto II subiu novamente ao altar com Ernest-Auguste de Hanôver. Porém, o casal, que tem uma filha em comum Alexandra, acabou por se separar.