Percorra a galeria e conheça em detalhe as 32 mulheres eleitas nestas autárquicas, num total de 308 municípios [Fotografia: Shuttertstock]
Nestas autárquicas, só houve uma senhora Lisboa... e não foi no coração da capital. [Fotografia: DR]
A socialista Carla Tavares, de 47 anos, reforçou a liderança em novo mandato na autarquia da Amadora e s manteve a maioria absoluta e os mesmos sete lugares na vereação. Recorde-se que, em 2013, sucedeu a Joaquim Raposo, de quem tinha sido vice-presidente. [Fotografia: Facebook]
Distrito do Porto [Fotografia: Shutterstock]
Luísa Salgueiro tem 49 anos protagoniza uma aposta vitoriosa do PS. Afinal, o partido de António Costa escolheu esta socialista para correr à autarquia, que também era disputada por ex-militantes socialistas – e agora independentes – como o ex-autarca Narciso Miranda e António Parada. Luísa é a primeira mulher autarca no município e recupera a câmara a um independente. [Fotografia: DR]
António Costa chegou a chamar-lhe de “princesa” em campanha. Cristina Vieira respondeu com um conto de fadas tendo resgatado Marco de Canaveses ao PSD, ao fim de 12 anos. Com 44,21% dos votos, obteve a maioria. Tem 42 anos e é socióloga. [Fotografia: Facebook]
No caso de Vila do Conde, a história do PS escreve-se de maneira diferente de Matosinhos. Elisa Ferraz era autarca do partido liderado por António Costa, mas criou a lista independente NAU e arredou, ao fim de 40 anos de gestão camarária, os socialistas. Licenciada em química. É casada e tem dois filhos. [Fotografia: Facebook]
Conheça as mulheres que conquistaram autarquias em Aveiro [Fotografia: Shutterstock]
Margarida Belém era vice-presidente do município de Arouca e o PS escolheu-a para liderar a autarquia e esta venceu e tornou-se na primeira mulher na história do concelho a conseguir o lugar. É licenciada em Turismo e tem formação pós-graduada no desenvolvimento e gestão de destinos turísticos. [Fotografia: DR]
A engenheira Teresa Cardoso foi reeleita - com 56,7%, para a câmara da Anadia, pelo Movimento Independente Anadia Primeiro. Em 2013, foi a primeira mulher a assumir uma função desta natureza no município. [Fotografia: Facebook]
Há três mulheres no poder autárquico em Évora [Fotografia: Shutterstock]
Maria Clara Safara detinha já os os destinos da autarquia. Esta socialista conseguiu em Mourão, apenas disputado por mulheres, obtendo 45,49 % dos votos, cerca de menos 1% do que no último sufrágio de 2013. professora do 1º ciclo do Ensino Básico, tem 51 anos. [Fotografia: DR]
Sílvia Pinto segura, pela CDU, a câmara de Arraiolos e consegue renovar a maioria absoluta com mais 4% do que em 2013, o que lhe dá mais um vereador. Em 2016 tinha pedido suspensão de funções por 150 dias para gozo de licença de maternidade, em março deste ano voltou e mantém-se à frente dos destinos da autarquia. Licenciada em Geologia e Biologia, é professora e tem 37 anos.
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Hortênsia Menino, 39 anos, conquista novo mandato para Montemor-o-Novo e pela CDU. Esta comunista tinha sido eleita em 2013. Mas pediu suspensão de mandato por 150 dias e para gozo de licença de maternidade. Regressa, agora, à cadeira poderosa da autarquia alentejana com os mesmo quatro vereadores, mas com menos 9% dos votos do que há quatro anos. [Fotografia: DR]
Distrito de Faro [Fotografia: Shutterstock]
Joaquina Matos, ao centro, recandidatou-se em Lagos e reforçou o seu poder, tendo conquistado maioria absoluta e mais um vereador. A autarca socialista é filiada no PS desde 1979, tendo ocupado a vice-presidência do município entre 2002 e 2011. [Fotografia: Facebook]
A social-democrata Conceição Cabrita era vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e segurou a autarquia para as mesmas cores políticas e com maioria absoluta. É a primeira mulher a assumir os destinos desta edilidade [Fotografia: DR]
Tem 45 anos, é casada e tem dois filhos. Rosa Palma obteve segundo mandato em Silves pela CDU. Neste segundo sufrágio conseguiu a maioria absoluta e um quarto vereador para a sua equipa. [Fotografia: Facebook]
Isilda Varges Sousa tem 66 anos e é presidente de Portimão. Foi governadora civil de Faro, até 2009, a deputada socialista reforçou agora, em votos, a sua presidência:tem maioria absoluta. É licenciada em Matemática e Ciências da Natureza, tendo sido professora. [Fotografia: DR]
Açores [Fotografia: Shutterstock]
Em abril de 2015, Cristina Calisto tornava-se presidente da câmara de Lagoa, em São Miguel, por via de renúncia de mandato de João Ponte, que foi para administração da empresa Atlânticoline. Aos 40 anos, a socialista toma o pulso ao município que já era PS , consegue mais votos mantendo a maioria absoluta (70%), mas perde vereadores face a 2013. [Fotografia: Facebook]
Madeira [Shutterstock]
A socialista Célia Pessegueiro, de 37 anos, afastou o PSD do município da Ponta do Sol e torna-se na primeira mulher a assumir os destinos de uma autarquia na ilha da Madeira. É ex-líder da JS-Madeira, ex-deputada à Assembleia Legislativa da Madeira e é licenciada em Línguas e Literaturas Clássicas e Portuguesa pela Universidade da Madeira. [Fotografia: Facebook]
Distrito de Setúbal foi o palco de uma das maiores surpresas da noite autárquica [Fotografia: Shutterstock]
Contas fechadas, a socialista Inês de Medeiros venceu a câmara de Almada por mais 313 votos do que a CDU, interrompendo 41 anos de gestão desta coligação à frente dos destinos do município. PS e CDU conquistam quatro vereadores cada um. Dois ficam na mão do PSD e um no BE. Tem 49 anos, foi deputada e era vice-presidente do Inatel. [Fotografia: Lusa]
Maria das Dores Meira, 61 anos, foi reeleita para um terceiro mandato frente à câmara de Setúbal e reforçou a maioria absoluta da CDU ao vencer com 49,95% dos votos e conseguiu mais um vereador (aumentou de seis para sete) do que em 2013. [Fotografia: DR]
Distrito de Coimbra [Fotografia: Shutterstock]
Natural de Covões, concelho de Cantanhede, onde reside, Helena Teodósio é casada e mãe de dois filhos. Era vice-presidente da autarquia, mas a social-democrata segurou a autarquia para o partido com mais 2% dos votos do que em 2113, estando agora os mais de 61% dos votos. É licenciada em Gestão e Administração Pública e em História e tem pós-graduação em Direito da Banca, Bolsa e Seguros. [Fotografia: DR]
A socialista Lurdes Castanheira (à direita na imagem) venceu o terceiro e último mandato como presidente da Câmara de Góis. Perdeu 11% dos votos face a 2013 e, consequentemente, um vereador. [Fotografia: Facebook]
Distrito de Bragança [Fotografia: DR]
Maria do Céu Quintas reconquistou, por um segundo mandato e por mais votos, a autarquia de Freixo de Espada à Cinta para os sociais-democratas. Tem 54 anos de idade e foi, em 2013, primeira mulher eleita presidente de Câmara pelo PSD no Distrito de Bragança. [Fotografia: DR]
Berta Nunes reconquistou Alfândega da Fé para um terceiro mandato. A autarca foi a melhor aluna do país no ano em que concluiu Medicina e preferiu exercer a profissão na terra que a viu nascer. por um regresso às origens. A socialista fechou o sufrágio de 2017 com 49,7% - menos cerca de 5 % do que em 2013 -, mas manteve igual número de vereadores. [Fotografia: DR]
Júlia Rodrigues eleita em Mirandela, após ter sido candidata em 2013, configurou também uma surpresa da noite eleitoral de 2017. Afinal, a socialista conquistou, com uma diferença de 900 votos, o poder numa autarquia que, desde 1976, esteve nas mãos sobretudo do PSD e, durante menos tempo, do CDS. É deputada e tem 45 anos. [Fotografia: Facebook]
Distrito de Leiria: um dos municípios mais massacrados pelas chamas tem agora uma mulher a conduzir-lhe os destinos. [Fotografia: shutterstock]
Célia Marques tinha assumido, em abril de 2015, a autarquia de Alvaiázere por via da renúncia do então presidente, Paulo Tito Morgado. A edil social-democrata recandidatou-se em 2017, tendo conquistado cerca de menos 8% dos votos do que o anterior presidente, ficando-se nos 50,41 e mantendo o mesmo número de vereadores (3). Formada em Arquitetura, tem 39 anos. [Fotografia: DR]
Por apenas 32 votos de diferença, a independente escolhida pelo PSD Alda Correia venceu a maioria na Câmara Municipal de Castanheira de Pêra (937 votos), um dos concelhos mais fustigados pelos incêndios mortais de 2017. A autarquia, que estava nas mãos do socialista Fernando Lopes, também não caiu nas mãos de celebridades como a cantora Ágata. [Fotografia: PSD]
A socialista Cidália Ferreira era vice-presidente da Marinha Grande e conseguiu segurar a câmara para o PS, com menos seis décimas percentuais do que em 2013, um resultado, porém, que lhe permitiu obter um terceiro vereador (tinha dois). Tem 63 anos, é casada e mãe de dois filhos. [Fotografia: CM MG]
Distrito de Portalegre [Fotografia: DR]
A engenheira Fermelinda Carvalho conseguiu obter segundo mandato à frente de Arronches. A social-democrata reforçou a maioria absoluta que já tinha, atingindo os 62% de votos e quatro mandatos (de cinco). [Fotografia: DR]
A deputada socialista Idalina Trindade venceu a autarquia de Nisa com mais 20% de votos do que em 2013, atingindo os 54% a 1 de outubro. É advogada e tem 53 anos [Fotografia: DR]
Adelaide Teixeira é a mulher à frente da capital de distrito, Portalegre. Candidata pelo Movimento Independente por Portalegre (CLIP), a autarca consegue a reeleição. Isto depois de ter assumido a autarquia em 2010 por renúncia do então presidente do PSD, Mata Cáceres. É casada, tem 56 anos, três filhos e uma neta [Fotografia: Facebook]
O distrito de Santarém também tem mulheres autarcas: são quatro [Fotografia: DR]
Maria do Céu Albuquerque, socialista, conseguiu a reeleição com maioria absoluta em Abrantes, obtendo cinco dos sete lugares de vereação. Licenciada em bioquímica, tem 46 anos. [Fotografia: Facebook]
Fernanda Asseiceira assume o terceiro e último mandato em Alcanena, reforçando a maioria absoluta de que já dispunha. E se agora concorreu como socialista, esta autarca de 56 anos tinha ganho a autarquia através de um movimento independente. É licenciada em Marketing, frequenta o mestrado em Educação e Sociedade e foi deputada na X Legislatura (2005-2009). [Fotografia: Facebook]
Em coligação PSD/CDS, Isaura Morais, de 51 anos, renova mandato à frente da câmara de rio maior: o terceiro e último. Viúva desde os 33 anos, estudou à noite, tirou uma pós-graduação em Gestão de Marketing e, em 2001, tornou-se militante do PSD. Nas autárquicas de 2009 fez história ao pôr fim a uma gestão camarária socialista de 24 anos. [Fotografia: Facebook]
Anabela Freitas tem 50 anos é técnica de emprego e, desde 2013 – ocasião em que derrotou os sociais-democratas - que conduz os destinos autárquicos de Tomar. A socialista obteve 44,2%, mais 16,7% do que há quatro anos. [Fotografia: Facebook]
As Autárquicas de 2017 trouxeram consigo o maior número de mulheres à presidência de câmaras municipais da história democrática nacional. No entanto, elas são ainda uma pequena parte, apenas 10,8% do total de 308 municípios do país.
Na galeria acima fique a conhecer ao detalhe as 32 candidatas femininas que, em estreia, em segundo ou terceiro mandato, garantiram o seu lugar à frente da cadeira mais poderosa do poder autárquico.
Conheça-lhes os percursos pessoais e políticos, o que conquistaram ou o que perderam e as guerras que travaram ou às quais foram poupadas frente às formações políticas.
Contas feitas, 18 daquelas mulheres venceram pelo PS, 7 vão assumir a autarquia em nome do PSD ou em coligação, quatro mantêm a edilidade pela CDU e três conquistam o município por via de movimentos independentes.
Beja, Braga, Castelo Branco, Guarda, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu foram os distritos do país que não vão contar com nenhuma mulher à frente dos destinos camarários.
Recorde o histórico do poder autárquico no feminino aqui
Veja como elas até cumpriram a paridade nas listas, mas mal chegavam aos lugares de topo no sufrágio de 2017
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