Ainda não estreou e já está a dar polémica. ‘Baby’, a nova série italiana da Netflix, começa no próximo dia 30 de novembro e promete causar controvérsia, ou não fosse esta uma história baseada num escândalo de prostituição de menores que abalou Itália, em 2013. Sob o nome de ‘Baby Squillo’ (designação para prostituta menor equivalente à expressão inglesa ‘Sugar Babies’) esta rede de prostituição juvenil da elite romana, envolveu, na altura, empresários e políticos italianos, incluindo Mauro Floriani, marido da neta do ditador Benito Mussolini, Alessandra Mussolini.
As duas raparigas adolescentes, de 14 e 15 anos, em que baseia a nova série da Netflix trocavam sexo por roupas de designers e outros objetos de luxo. As personagens principais são Chiara e Ludovica, interpretadas por Benedetta Porcaroli e Alice Pagani, duas jovens que, durante o dia frequentam um dos mais prestigiados colégios de Roma e à noite se prostituem para políticos, advogados e empresários.
Em vez de centrar nas temáticas da prostituição de menores e do tráfico sexual, série procura mostrar o lado destas adolescentes socialmente privilegiadas e o que as leva a entrar nestas redes.
Talvez esta seja uma das razões porque a nova série tem gerado polémica e algumas críticas, mesmo antes da sua estreia. Uma das vozes que manifestaram a sua oposição foi a de Lisa Thompson, vice-presidente do Centro Nacional de Exploração Sexual dos Estados Unidos, que, segundo a Vogue Espanha, classificou a atitude da Netflix de “hipócrita” ao despedir Kevin Spacey, na sequência do escândalo de assédio sexual e ao mesmo tempo financiar uma série com estas características.
Veja o trailer, em baixo:
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