A denúncia chega de Isabel Jonet. A presidente do Banco Alimentar contra a Fome revelou, esta terça-feira, 17 de novembro, que o número de novos pedidos de ajuda não pára de aumentar. “Após o primeiro embate [da pandemia], houve um decréscimo no numero de pedidos de ajuda. Com a reabertura de atividades, as pessoas puderam encontrar sítios onde trabalhar e encontrar rendimentos”, revelou em entrevista no programa Antena Aberta, da Antena 1.
Porém, o número parece estar a voltar a crescer desde setembro com a responsável a especificar que, “todos os dias, continua a haver mais de 50 pedidos de ajuda por dia, vindo de quem está sem emprego e em lay-off”.
Já no domingo passado, esta responsável afirmava à TVI24 que os pedidos de apoio partem, “na sua maioria, de mulheres”. “São de famílias que perderam o trabalho ou nas quais pelo menos um [elemento do agregado] tinha [emprego]. Portanto, não ganham o suficiente para honrar todos os seus compromissos”. Também as famílias mais novas e com filhos estão a pedir mais ajuda devido à perda de rendimentos.
