Apresentadora de programas de televisão de horário nobre e de galas, pivô, apoiante de causas solidárias e políticas, rosto de lutas vividas na primeira pessoa contra a violência doméstica e o cancro. Bárbara Guimarães faz 50 anos, reveja em imagens o percurso que ela tem vindo a trilhar
É um dos rostos femininos mais emblemáticos da televisão portuguesa e que chegou ao pequeno ecrã com o nascimento da televisão privada em Portugal. No dia em que completa 50 anos, esta sexta-feira, 21 de maio, a Delas.pt foi ao arquivo e recupera momentos profissionais e pessoais de Bárbara Guimarães.
Foi pivô, apresentadora, apoiou causas solidárias como a luta contra o cancro – e ainda longe de saber que também ela travaria uma batalha desta dimensão -, foi rosto visível pelo referendo ao aborto. À margem da televisão – onde fez um pouco de tudo, desde grande entretenimento a produtos culturais – Bárbara Guimarães pisou passerelles, conduziu galas, leu histórias infantis, foi rosto de marcas de moda.
Mãe de Dinis, com 19 anos, e Carlota, com 12, Bárbara Guimarães foi casada como antigo ministro socialista Manuel Maria Carrilho, com quem travou uma batalha contra a violência doméstica durante os últimos dez anos e que culminou recentemente no Supremo Tribunal de Justiça. Tem vindo a ser presença pontual em formatos televisivos e apresentado especiais na SIC.
Em dia de aniversário, o rosto da SIC tem vindo a recolher felicitações de amigos de uma vida inteira e declarações de amor, como a que recebeu da mãe, Isabel.
“Orgulho”, escreveu a progenitora em jeito de remate numa mensagem em que lembra os “prémios de beleza e trabalho” da filha, mas também as lutas: “Os teus 50 anos são gloriosos, plenos de vida e de projetos. E os momentos de dor e sofrimento deram-te ainda mais força e mais desejo de novas aventuras.”
“Éramos as duas meninas e crescemos as duas sempre juntas, eras a minha menina selvagem, plena de energia e de ideias sempre novas. E de repente, muito de repente, olhei para o pequeno ecrã e lá estavas tu a apresentar o telejornal e, num ápice, à frente do ‘Chuva de Estrelas’, e outros programas se seguiram. Imparável, vivias com uma energia criadora, escrevias e editavas novos e inesquecíveis formatos: ‘Oriente’, ‘Terceiro Elemento’, ‘Páginas Soltas’”, descreveu.