A modelo Bella Hadid participou, este sábado, 9 de dezembro, num protesto, em Londres, Inglaterra, contra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, pelo governo americano.
A manifestação, que terminou em frente à embaixada dos Estados Unidos da América, e inseriu-se numa onda de protestos internacionais contra a decisão de Donald Trump de mudar a embaixada norte-americana de Telavive para Jerusalém, cidade reclamada tanto por israelitas como por palestinianos.
De acordo com o jornal ‘Metro’, a modelo participou na manifestação acidentalmente. Bella Hadid regressava ao hotel, quando o carro onde seguia ficou parado atrás do grupo de manifestantes que estavam concentrados junto ao Hyde Park.
A modelo, de ascendência palestiniana por parte do pai, saiu do carro para tirar fotografias e acabou por se juntar aos manifestantes, apesar de estar vestida de maneira formal, com um vestido vermelho de gala e um longo casaco branco.
Vários manifestantes também aproveitaram para tirar fotografias a Bella Hadid, provavelmente surpreendidos com a sua súbita aparição – e em trajes de festa -, num protesto político. Mas tanto Bella como a irmã, a também modelo Gigi Hadid, são ativistas empenhadas nas causas que abraçam e não só usam as plataformas online para as defenderem publicamente, como não é inédito vê-las em protestos de rua integrando a massa anónima.
Modelos e ativistas
Em janeiro deste ano, Bella e Gigi Hadid participaram no protesto #NoBanNoWall, em Nova Iorque, contra a lei de restrição da imigração que Donald Trump aprovou, visando imigrantes de alguns países em concreto, entre os quais os países islâmicos.
As modelos, cujos pais são também eles imigrantes a viver nos Estados Unidos e que se orgulham publicamente da sua ascendência jordana e palestiniana, levaram, na altura, cartazes com frases de ordem contra a discriminação religiosa e cultural, dizendo: “Somos todos hindus, budistas, muçulmanos, ateus, cristãos e judeus”.
Politicamente, as duas modelos também manifestaram, por várias vezes, apoio a Barack Obama e a Hillary Clinton.
Imagem de destaque: REUTERS/Charles Platiau
