Beyoncé contra Trump e ao lado de estudantes LGBTQ

Beyonce arrives at the 2009 MTV Video Music Awards in New York
Beyonce arrives at the 2009 MTV Video Music Awards in New York, September 13, 2009. REUTERS/Eric Thayer (UNITED STATES ENTERTAINMENT) - RTR27TB8

Beyoncé juntou-se à longa lista de celebridades que manifestaram o seu descontentamento face à decisão de Donald Trump em revogar a norma que permitia aos alunos transgénero utilizar as casas de banho e vestiários em função do género com que se identificam.

A cantora norte-americana usou as redes sociais para mostrar o seu apoio aos estudantes LGBTQ um dia após o anúncio da medida tomada pelo presidente dos Estados Unidos. “Os estudantes LGBTQ precisam de saber que os apoiamos”, escreveu nas redes sociais, partilhando na mesma publicação uma página na internet de uma campanha levada a cabo pela GLSEN.

Eliza Byard, diretora executiva desta organização norte-americana que luta contra a descriminação com base na orientação sexual e identidade de género, já reagiu publicamente face à atitude tomada pela mulher de Jay-Z. “Estamos muito contentes que Beyoncé apoie a juventude transgénero ao juntar-se à campanha ‘100 Days of Kindness’ (‘100 Dias de Bondade’, em tradução literal) da GLSEN”, explicou ao ‘The Huffington Post’.

A responsável ainda acrescentou. “Há uma grande confusão e medo instalado atualmente e Beyoncé tem o poder único de ultrapassar essas barreiras para entregar uma mensagem crucial de amor e apoio a todos os jovens transgénero. Obrigado, Beyoncé. (E mal posso esperar para contar às minhas filhas sobre o seu apoio)”, disse à mesma publicação.

Além da cantora norte-americana, Ewan McGregor, Mark Ruffalo, Felicity Hoffman, Elisabeth Banks, Nina Dobrev, Ellen Page, Emmy Rossum, Ellen DeGeneres, Laverne Cox ou Katy Perry se juntaram a esta causa.