Blaya prepara-se para conquistar o outro lado do mundo com nova música

Até há duas semanas poucos sabiam que Blaya, a cantora e bailarina dos Buraka Som Sistema, é brasileira. A cantora decidiu assumir as origens adotando o sotaque e expressões do país onde nasceu na sua nova música, ‘Faz Gostoso’. Um single com uma sonoridade funk que pretende ultrapassar fronteiras e conquistar o Brasil e a América Latina.

Videoclipe ‘Faz Gostoso’:

“É bastante diferente, mas o meu próximo álbum vai ter muitos estilos. Gosto de várias sonoridades e é isso que estará no meu álbum. O meu objetivo neste momento é conquistar o mercado português e, logo a seguir, o Brasil e a América Latina”, explica ao Delas.pt Blaya.

O primeiro objetivo está praticamente conseguido. Duas semanas depois de ter lançado ‘Faz Gostoso’, a música conta com mais de um milhão e trezentas mil visualizações no YouTube e ocupa o primeiro lugar do top viral do Spotify em Portugal.

“Sempre ouvi e dancei bastante funk durante toda a minha vida.”

“Os meus seguidores reagiram bastante bem. Adoraram a música e o videoclipe. Recebo imensas mensagens com eles a cantarem a música e a dançar, até mesmo quando estão no carro”, conta a cantora, que tem partilhado muitos dos vídeos que recebe no Instagram.

Apesar da boa aceitação, muitos fãs portugueses estranharam ver Blaya a cantar uma música funk. Algo que se tem notado pelos comentários deixados ao videoclipe no YouTube.

“Não sejam chatos com o tema do sotaque, ela é brasileira” e “interessante como muita gente vem criticar a Blaya por estar a cantar com sotaque brasileiro e ninguém se queixa dos tantos artistas portugueses a cantar em inglês. Força Blaya”, pode ler-se na caixa de comentários.

“O funk é um ritmo cada vez mais mundial.”

Ao Delas.pt, Blaya garantiu que esta não é uma mudança repentina, pois sempre ouviu e dançou funk. O preconceito que ainda existe em relação a este tipo de música também não a assusta.

“Decidi aproveitar o facto de ser brasileira e trabalhar em volta da vibe tropical que sempre tive. Não foi uma mudança repentina, até porque sempre ouvi e dancei bastante funk durante toda a minha vida. O funk é um ritmo cada vez mais mundial. Tem uma batida muito forte. O preconceito que existe está mais relacionado com as letras que algumas músicas têm. O meu estilo Europa funk é algo mais suave e divertido”, acrescenta a bailarina.


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