Já morreu mais do que uma pessoa por dia nas praias, neste mês de abril

[Fotografia: Pexels/Hassane Elhariti]

O presidente da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) defendeu esta segunda-feira, 15 de abril, que a época balnear “não se pode restringir somente ao verão” e preconizou um aumento da educação para a segurança aquática.

Alexandre Tadeia reagiu desta forma às várias situações de afogamento registadas este fim de semana em praias portuguesas, que levaram a Autoridade Marítima Nacional a realizar 249 salvamentos nos últimos três dias, encontrando-se desaparecidas três pessoas em contexto balnear.

“A primeira medida que se deve tomar é que a época balnear não se pode restringir apenas ao verão, tem que ser muito mais dinâmica tal como é a época de incêndios. Tem de ser todo o ano porque nós temos a utilização das praias durante todo o ano“, disse o responsável em declarações à Lusa.

Alexandre Tadeia percebeu há muito tempo que, “com as alterações climáticas, se iria passar a ter períodos de calor fora do que é normal” e lembrou que, em 2020, através de um estudo, a FEPONS conseguiu “correlacionar a subida da temperatura com a morte por afogamento”.

“Isto quer dizer que, quando a temperatura sobe, aumentam as mortes pelo caminho também. Ora, quando nós vimos as previsões de ondas de calor, é óbvio que vimos com ceticismo, porque obviamente as praias não têm vigilância e essa é talvez a primeira medida que se deve tomar”, afirmou.

Alexandre Tadeia sublinhou não estar a falar de uma vigilância como aquela que acontece durante o verão, mas um dispositivo diferente, dando o exemplo do que já acontece em algumas praias com viaturas que fazem essa vigilância todo o ano, como na Nazaré, na Póvoa de Varzim e na Fonte da Telha.

“São bons exemplos daquilo que se faz a nível nacional e essa é a primeira grande medida: alargar cabalmente [a vigilância]”, frisou.

De acordo com o presidente da FEPONS, é igualmente necessário “responsabilizar as autarquias pela assistência a banhistas, porque neste momento continuam a empurrar para os concessionários [de praia] uma responsabilidade que já é sua desde 2018″.

“Se não forem as autarquias, obviamente não é possível implementar este sistema o ano inteiro, nem é possível ter equipamentos que, de facto, protejam o nadador-salvador e que com os quais possamos fazer prevenção“, salientou, enumerando equipamentos como motas de água, torres [de vigilância] e moto-quatro.

Além desses equipamentos, que “são fundamentais” para a vigilância, o responsável sublinhou também a importância de se aumentar a “educação para a segurança aquática nas escolas portuguesas”.

“Sem dúvida que, mesmo que nós tenhamos as praias vigiadas durante todo o ano, todas as praias portuguesas, tem que haver uma questão de cultura, de educação, que neste momento não existe. Apenas temos duas páginas do manual da terceira classe, que abordam a segurança aquática e isso é muito pobre, tendo em conta os 12 anos de escolaridade”, reconheceu.

Alexandra Tadeia considerou que “os portugueses não conhecem os perigos das praias e dos rios” e, aqueles que conhecem, “não os valorizam”. “Portanto, tudo isto, de facto, faz com que nós tenhamos neste momento, e sempre que existe um pico de calor fora daquilo que nós chamamos a época balnear, temos sempre esta horrível questão”, identificou.

A época balnear de cada ano é definida em portaria, publicada em Diário da República, que identifica as águas balneares e a definição da respetiva época, considerando-se até lá que, a nível nacional, decorre de 01 de maio até 30 de outubro.

Entre essas datas, as câmaras municipais determinam quando se inicia e termina no seu território, começando algumas mais cedo e terminando mais tarde.

De acordo com o responsável, na primeira quinzena do mês de abril, a FEPONS já contabilizou 17 mortes em meio aquático, “17 mortos é superior a uma morte por dia em média, não só nas praias marítimas, mas também no interior”.

“Leva-nos aqui a ponderar, de facto, que as políticas que estão a ser seguidas não são as melhores. Há que mudar. Muito já foi feito no passado, mas há que mudar”, apontou reconhecendo o atual “cenário triste”.

Alexandre Tadeia defendeu ainda que seria melhor optar por uma medida proativa como a prevenção e não em medidas reativas, como acontece atualmente.

“Gastamos muitos milhares de euros em operações de busca de cadáver. Ou seja, numa medida reativa, quando esse dinheiro poderia obviamente ser gasto em prevenção e chegaria para vigiar esses espaços. Portanto, há claramente que mudar esta visão para a segurança aquática dos portugueses”, retorquiu.

As autoridades marítimas estão hoje envolvidas em diversas buscas por água e/ou terra devido a desaparecimentos durante o fim de semana em águas marítimas e fluviais: na praia da Costa Nova, em Ílhavo, no distrito de Aveiro; na praia da Vieira, na Marinha Grande, distrito de Leiria; no rio Tejo, em Lisboa; e na praia dos Salgueiros, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto.

LUSA

Luís Borges reestrutura marca Call Me Gorgeous após registo que acusa ser de “má fé” e “abuso”

Desfile de Luis Borges para a Call Me Gorgeous na moda Lisboa outono/inverno 2022/23 [Fotografia: Rita Chantre / Global Imagens]

“Má fé” e “abuso de direito”, denuncia o manequim Luís Borges e a equipa jurídica dele nesta segunda-feira, 15 de abril, em comunicado emitido pelo próprio nas redes sociais e enviado às redações.

Em causa, alegam, está o facto de a “sociedade Essence Flow, Lda” estar em “em abuso de direito, na tentativa de explorar indevidamente a ausência de registo formal da marca pela Call Me Gorgeous Unipessoal Lda., junto do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com o intuito de obter benefícios ilícitos, conforme poderá ser facilmente demonstrado às autoridades competentes”, lê-se na nota.

Desfile de Luis Borges para a Call Me Gorgeous na Moda Lisboa outono/inverno 2022/23 [Fotografia: Rita Chantre / Global Imagens]
Ao detalhe, descrevem, “a 16 de março de 2024, a Call Me Gorgeous Unipessoal Lda recebeu uma notificação, via e-mail, por parte do representante da sociedade Essence Flow, Lda, informando sobre o registo da marca comercial Call Me Gorgeous, realizado por esta última e concedido a 31 de dezembro de 2023 pelo INPI, abrangendo as classes 14, 16, 18 e 25”. Ou seja, operando em áreas como joalharia, relojoaria, papel, cartão, fotografias, encadernação, couros e vestuário para animais e vestuário, calçado e chapelaria.

 

Ora, para Luís Borges – tendo em conta o histórico da marca que constituiu comercialmente “a 29 de julho de 2021” e com vários eventos publicamente conhecidos nos últimos quase quatro anos, este registo com o qual é agora confrontado “foi efetuado de má-fé”, acusa.

Acrescenta, “antecipando o eventual desenrolar dos processos judiciais cuja instauração tem sido ameaçada pelo representante da Essence Flow, Lda, a Call Me Gorgeous Unipessoal Lda. decidiu suspender temporariamente as suas atividades públicas, com o intuito de permitir a reestruturação do projeto criativo de Luís Borges e a organização e apresentação da sua defesa e da competente queixa contra a Essence Flow”.

O comunicado refere ainda que esta empresa já apresentou uma denúncia contra a página de Instagram da Call Me Gorgeous Unipessoal Lda”, o que resultou na “suspensão” e “na impossibilidade de utilização desta até decisão final por parte da plataforma”.

 

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No comunicado, Luís Borges desfia o histórico da sua marca para provar que já operava, mesmo sem registo de propriedade industrial, ainda antes deste novo caso com o qual é confrontado.

A “29 de julho de 2021, foi constituída a sociedade comercial denominada Call Me Gorgeous Unipessoal Lda (NIPC: 516555359), cujo único sócio é Luís Filipe Semedo Borges. O objeto social desta sociedade abarca as áreas como ‘Comércio, importação e exportação, de vestuário, acessórios de moda, calçado e de outros artigos complementares. Comércio via internet, prestação de serviços de modelo e imagem, publicidade. Organização de eventos’ No âmbito da atividade desta sociedade comercial, foi criado um projeto criativo de produção e comercialização de bijuteria, partilhando o mesmo nome (Call Me Gorgeous Unipessoal) o qual foi comunicado publicamente a partir de 15 de agosto de 2021”, descreve o manequim na nota divulgada nesta segunda-feira, 15 de abril.

Luis Borges B488 Ana Sofia Matins Rita Pereira Kelly Bailey Raquel Strada
Luis Borges no lançamento da coleção B488 [Fotografia: Dvulgação]
[Fotografia: Divulgação/Rui Valido]
A empresa cresceu, teve cobertura noticiosa e manteve, refere o também empresário, a “identidade provocadora e os valores do projeto, na organização de ações com elevada exposição mediática, na participação em eventos de renome no setor de moda e comércio, como a ModaLisboa | Lisboa Fashion Week e o Winter Stylista Market, bem como na criação de oportunidades para a comunidade, como o ‘Casting Aberto’ para o desfile na ModaLisboa, e, mais recentemente, na inauguração da sua primeira loja física, em Lisboa”, enumera. Um percurso que agora tem de ser interrompido até clarificação do processo.

Quem é Mélanie Berger-Volle, a mulher de 102 anos que vai segurar tocha olímpica

[Fotografia: AP Photo/Greg Garay, SOCOG]

Saint-Etienne, cidade do centro de França, já escolheu quem irá segurar na tocha olímpica a 22 de junho, quando esta passar pela sua região, e caberá a uma mulher centenária fazê-lo. Mélanie Berger-Volle tem 102 anos, nasceu na Áustria e vive em França desde os anos 30 do século passado.

A escolha sobre esta mulher reside no facto de ela ter sido uma resistente ao nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

Em declarações aos órgãos de comunicação franceses, Berger-Volle afirmou que aceitou fazê-lo para dar corpo ao que sempre acreditou: “O meu ideal sempre foi unir o mundo”, declarou, considerando os Jogos Olímpicos um “momento formidável para conhecer outros seres humanos”.

Porém, a sua ligação a este evento desportivo mundial não acaba aqui. Mélanie Berger-Volle é também avó da ginasta Emilie Volle que, em 1996, integrou a comitiva olímpica francesa em Atlanta, nos Estados Unidos da América. Por isso, para lá da mensagem política, esta centenária quer carregar também um símbolo de igualdade em nome das mulheres que “lutaram para praticarem desportos como os homens”.

Aos 17 anos, em 1938, Mélanie Berguer-Volle, originária de uma família judia, deixou a sua terra natal, Viena, Áustria, para fugir ao nazismo e, após longa caminhada para o Norte da Europa, entrou em França disfarçada de rapaz. Quando a território gaulês estou na Segunda Guerra Mundial, quem veio fugido foi encarado como inimigo, o que sucedeu a esta mulher. Chegou a ser capturada e enviada para um campo de concentração, mas conseguiu escapar, saltando do comboio.

Mélanie Berger-Volle [Fotografia: DR/Department de la Loire]

Passou a ser militante contra o nazismo, tendo sido capturada em 1942 e torturada. Hoje, diz carregar ainda as marcas desse ataque do qual escapou, um ano após a detenção e durante uma hospitalização. Nunca parou de combater até ao fim da Segunda Guerra Mundial, recorrendo, para o efeito, a várias identidades falsas.

A luta contra os extremismos e a intolerância prosseguiu já depois de 1945. Ao lado do marido, Lucien Volle, Mélanie tem vindo a desenvolver um trabalho de memória e de sensibilização para esse perigo e junto das camadas mais jovens. Quer, por isso, usar a sua influência nestes Jogos Olímpicos de Paris 2024 e apelar à necessidade de cuidado e vigilância sociais para que não se volte a estes tempos.

Marca de Paula Amorim ganha espaço em Madrid

[Fotografia: Divulgação]

A coleção primavera/verão 2024 da marca PAULA, da empresária portuguesa Paula Amorim e detida pelo Grupo Amorim Luxury, está a caminho de Madrid, em Espanha.

“Les Joyeuses é o nome dado ao conjunto de várias peças que está à disposição dos entusiastas de moda no novo stand do El Corte Inglés, situado na Serrano, 47”, em Madrid, lê-se no comunicado enviado pela marca. A insígnia, refere a mesma nota, “promete um excecional trabalho artesanal; da beleza, da inovação e da dedicação à excelência, refletindo a fusão de moda, arte e estilo de vida que define a marca”.

Abusos sexuais na Igreja. Submetidos 24 pedidos de indemnização até agora

[Fotografia: Pexels/Pixabay]

O grupo Vita recebeu até ao momento 24 pedidos de indemnização financeira, por danos sofridos, de vítimas de abuso sexual no seio da Igreja Católica em Portugal, iniciando na terça-feira um roteiro pelas dioceses do país.

“Vinte e quatro pessoas solicitaram até ao momento uma reparação financeira, processos que serão, posteriormente, avaliados de acordo com os critérios a definir pela Conferência Episcopal Portuguesa”, informou, em comunicado, o grupo Vita, que também participará nessa definição de critérios com as comissões diocesanas de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis.

Na nota, explica-se que o grupo Vita, criado pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) na sequência do trabalho da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica, “defende uma avaliação caso a caso, tendo em conta aquilo que décadas de investigação científica têm demonstrado relativamente ao facto de o dano psíquico em situações traumáticas ser influenciado por diversas variáveis”.

A Comissão Independente validou, ao longo de quase um ano, 512 testemunhos de casos ocorridos entre 1950 e 2022, apontando, por extrapolação, para um número mínimo de 4.815 vítimas, e o organismo coordenado Rute Agulhas avançou recentemente ter “realizado um total de 56 atendimentos” e que estão “mais atendimentos agendados ainda para o presente mês de abril”.

O grupo Vita definiu como um dos objetivos para o corrente ano a realização de um roteiro pelas dioceses do país, “procurando, dessa forma, um contacto de maior proximidade que permita um diagnóstico mais rigoroso das necessidades de cada território”, lê-se na nota.

O roteiro inicia-se na terça-feira em Évora, “com formação presencial a padres e diáconos” e seguem-se “outras quatro manhãs de sábado, destinadas à formação dos agentes pastorais e de elementos que integram as diversas IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] da arquidiocese de Évora”, explicou o grupo Vita.

“Sensibilizar e capacitar as diversas estruturas eclesiásticas para saber prevenir, detetar e sinalizar situações sexualmente abusivas é uma das prioridades” assumidas pelo organismo, “rumo a uma cultura de proteção e cuidado”.

“Ao longo destes 11 meses de funcionamento, o grupo Vita foi já contactado por 89 pessoas que reportaram situações sexualmente abusivas no contexto da Igreja Católica em Portugal”, refere-se na nota, acrescentando que “a maior parte das pessoas está a ser encaminhada para um processo de acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico regular”.

O segundo relatório de atividades do grupo Vita será apresentado publicamente em Fátima em 18 de junho, avançou o organismo coordenado por Rute Agulhas.

A CEP aprovou a criação de um fundo, “com contributo solidário de todas as dioceses”, para compensar financeiramente as vítimas de abusos sexual no seio da Igreja Católica em Portugal.

A decisão foi comunicada, em Fátima, no final da Assembleia Plenária da CEP, a qual determinou que estas compensações financeiras serão atribuídas com “caráter supletivo”.

“Para dar seguimento a este processo, a Assembleia definiu que os pedidos de compensação financeira deverão ser apresentados ao grupo Vita ou às Comissões Diocesanas de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis entre junho e dezembro de 2024”, acrescenta o comunicado da CEP.

Segundo o episcopado, “posteriormente, uma comissão de avaliação determinará os montantes das compensações a atribuir”. Esta comissão será integrada por especialistas de diversas valências.

LUSA

Detido homem que terá violado mulher de 71 anos durante massagem

[Fotografia: Pexels/Elina Fairytale]

Um homem de 47 anos foi detido na passada sexta-feira por “fortes indícios” de violação de uma mulher, num centro de massagens no concelho de Loulé, distrito de Faro, revelou esta segunda-feira, 15 de abril, a Polícia Judiciária (PJ).

“A Polícia Judiciária deteve na passada sexta-feira, dia 12 de abril, um homem de 47 anos, por fortes indícios da prática do crime de violação, que vitimou uma cidadã estrangeira de 71 anos, num centro de massagens, no concelho de Loulé”, informa a força de segurança em comunicado.

Segundo a nota, a vítima apresentou uma denúncia, tendo a PJ constatado que o crime tinha ocorrido “na sequência de uma sessão de massagens”.

As investigações da Diretoria do Sul da PJ permitiram recolher provas e levaram à posterior detenção do suspeito.

O homem já foi apresentado a um juiz que determinou, como medidas de coação, a sua apresentação semanal num posto policial e a proibição de contactos com a vítima e testemunhas do caso.

‘Pig Butchering’. Eis a burla das apps de encontro que já está no TikTok, e seis conselhos da PSP para evitar cair

[Fotografia: Pexels/Nino Souza]

Ao contrário de burlas perpetradas por pessoas que se fazem passar por familiares e amigos, esta implica a construção gradual de uma relação de confiança, levando a pessoa burlada a fazer investimentos consideráveis, frequentemente em criptomoeda. Em nota enviada à comunicação social, a Polícia de Segurança Pública alerta para o facto de ter vindo a detetar, “desde o início do ano, algumas burlas relacionadas com investimentos (pig butchering) que ocorrem, sobretudo, na rede social Tik Tok, tornando-se numa preocupação crescente”.

De acordo com a autoridade policial, este tipo de ‘roubos’ surgiu em 2020, “estava associado às burlas românticas e à manipulação da componente afetiva da vítima. Porém, esta tipologia de crime tem vindo a evoluir e está a alicerçar-se também em “plataformas de investimento online falsas e para a utilização de técnicas sofisticadas, como o uso de criptomoeda nas transações, uma vez que dificulta o rastreio e recuperação do dinheiro investido”.

No mesmo comunicado, a PSP deixa seis recomendações aos utilizadores ara evitarem cair nesta burla. Leia-os abaixo na íntegra:

Contacto: “Os burlões, geralmente, entram em contacto com as vítimas através das redes sociais ou aplicações de namoro. Também enviam mensagens de texto “acidentalmente” para iniciar conversas com as vítimas. Evite responder a mensagens de texto não solicitadas e bloqueie ou denuncie a pessoa que as envia”

Confiança: “Os burlões, de forma gradual, vão ganhando a confiança das vítimas antes de abordar o tema do investimento. Desconfie de qualquer conselho de investimento que prometa lucros significativos e imediatos. Evite partilhar informações pessoais e financeiras com um contacto online”

Recompensas: “Como os burlões querem que as vítimas confiem neles, alguns prometem presentes extravagantes e viagens exorbitantes ao estrangeiro. Desconfie de promessas irrealistas e bloqueie o contacto.”

Apresentação: “O burlão pode convencer a vítima a descarregar uma aplicação de investimento e negociar com ela para demonstrar como funciona. A plataforma permitirá primeiro pequenos ganhos. Posteriormente, mediante pedidos de levantamento de dinheiro mais significativos, a plataforma pode impor impostos ou taxas e informar a vítima de que a sua conta foi congelada e que o pagamento das taxas é a única solução.”

Segurança: “O site recomendado pelo burlão pode ter um URL com erros ortográficos de um site/aplicação frequentemente mal projetado de serviços de terceiros para transações em criptomoeda. Garanta sempre que está a utilizar um site/aplicação fidedigna.”

Informação: “À medida que mais pessoas têm conhecimento das burlas, estas tornam-se menos eficazes, logo a natureza do crime está em constante evolução. Mantenha-se atualizado sobre as últimas tendências.”

Cestas para usar e abusar este verão. Opções a partir de 15,99€

[Fotografia: Pexels/Taryn Elliott]

Com a chegada das altas temperaturas, voltam a entrar em cena as cestas. Estas malas, muitas vezes em ráfia ou palha, são ideais para quem procura dar um toque mais leve ao look.

Ficam bem com vestidos fluidos, blusas florais e até saias com volume, uma das tendências da estação, como lhe demos conta aqui.

A Delas.pt reuniu algumas opções que, além de poderem ser conjugadas de diversas formas, têm preços para todos os bolsos. Confira a lista abaixo.

Tote Bag em Fibra Natural, na Pull&Bear, 25,99€

Mala Cesta Classic Panier, na Celine, 540€

Mala Bucket Pequeno Efeito Ráfia, na Misako, 27,99€

Mala Ráfia Alça Entrançada, na Cortefiel, 59,99€

Scalpers Mini Mala Cesta, no El Corte Inglés, 59,90€

Mala Tipo Saco Preta, na Tous, 135€

Mala em Ráfia, na Salsa, antes 69,95€ depois 39,95€

Cesto Pequeno Natural, na Lefties, 15,99€

“Um dos dias mais felizes”. Atriz Dânia Neto casou-se

Dânia Neto casou-se vídeo

Foi numa cerimónia surpresa que aconteceu este sábado, 13 de abril, que a atriz Dânia Neto, de 41 anos, “deu o nó” com o pai dos filhos, o médico dentista Luís Matos Cunha. “Um dos dias mais felizes da minha vida. Em breve, mostramos tudo”, escreveu na legenda da publicação.

A noiva esteve ausente das redes sociais para viver o dia ao máximo, mas já partilhou o primeiro vídeo do momento. Nas imagens, é possível ver a decoração do espaço, alguns pormenores do vestido escolhido pela atriz e dois bailarinos.

A união acontece cerca de quatro meses depois do anúncio de noivado. Em dezembro, Dânia Neto escrevia na sua conta de Instagram “A mamã disse sim”, revelando que tinha sido pedida em casamento, assim que começou o fim de semana do Natal.

[Fotografia: Captura de ecrã/Instagram/Dânia Neto]
Recorde-se que o casal tem em comum Salvador, de cinco anos, e António Maria, nascido em setembro de 2023.

Centro de Saúde reconhece ‘lapso’ ao informar emigrantes portugueses de que ficariam “inativos no SNS”

[Fotografia: Pexels/tatiana Syrikova]

Centro de Saúde que contactou emigrantes portugueses a 4 de abril a informar de que ficaram “inativos” no SNS, tal como a Delas.pt noticiou em primeira mão, voltaram a dirigir-se aos visados ao fim do dia de quarta-feira, 10 de abril, a avisá-los de que a medida ficaria sem efeito, mas a solicitar “atualização de dado, nomeadamente a morada fiscal”.

À Delas.pt, fonte oficial da Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULSRL) reconheceu, por email, que “a informação escrita enviada aos utentes com morada estrangeira pela UCSP referida foi um lapso interno, ocorrência apenas registada nessa unidade de Cuidados de Saúde Primários da ULSRL, e que entretanto já está a ser corrigido junto dos utentes envolvidos”.

Recorde-se que a 30 de março, o governo terá enviado uma norma uma suspender esta decisão de retirar os emigrantes portugueses a residirem no estrangeiro das listas de médicos de família e que tinha por intuito libertar vagas para quem reside em Portugal.

O email foi depois enviado após ter sido dado conta de que a norma estava suspensa – mas não revogada – até entrada em funções de novo executivo, que decidiria depois sobre a matéria. Apesar das tentativas, não foi possível obter uma resposta por parte do novo ministério da Saúde, tutelado por Ana Paula Martins.

Durante a semana que passou e confrontada com este contacto em tempo de novas indicações, tanto a Administração Central do Sistema de Saúde como a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde descartaram qualquer ligação ao caso e afirmaram, ambas, não terem competência para prestar esclarecimentos nesta matéria.