Marilyn Monroe. Das imagens da biografia para maiores de 16 ao vestido ‘danificado’

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[Fotografia: Divulgação/Netflix]

O primeiro trailer acaba de ser revelado. Blonde, a biopic que se assume como perturbadora e que traz luz sobre a vida da atriz Marilyn Monroe, vai chegar em setembro à plataforma de streaming Netflix, mas as primeiras imagens foram já reveladas esta semana. Na pele da trágica atriz está Ana de Armas numa produção baseada no livro de Joyce Carol Oates.

A obra que agora será apresentada será visualmente muito explícita, tendo recebido a classificação etária de NC-17. Por cá, apresenta-se para maiores de 16.

De acordo com o que foi avançado, a película terá cenas de sexo e violência sexual e doméstica completamente explícitas e vem trazer um olhar sobre o que terá sido o percurso de Norma Jeane Mortenson (Ana de Armas) até atingir o estatuto de sex symbol e atriz, na década de 1950 e 60 do século passado.

“Há algo nele para ofender a todos”, avisou já o realizador Andrew Dominik, que se mostrou surpreendido com a classificação atribuída. “Se o público não gostar, isso é problema do público. O filme não está a concorrer a um cargo público”.

Já em maio, o responsável tinha adiantado que o filme não seria feito de “representações de sexualidade feliz”. “São representações de situações que são ambíguas. E os americanos são realmente estranhos quando se trata de comportamento sexual, sabe? Não sei por quê, até porque eles fazem mais pornografia do que qualquer outra pessoa no mundo inteiro”.

Vestido danificado. Sim ou não?

A chegada do primeiro trailer acontece na mesma semana em que foi revelada que Kim Kardashian tinha danificado o vestido que pertencera a Marilyn Monroe, em 1962, e que usou para levar à MET Gala em 2022. A socialite e empresária negou o dano, mas as imagens comparativas de perda de elementos do vestido inundaram a internet.

Esta quinta-feira, 17 de junho, a responsável do museu Ripley – onde o vestido está em exibição – garantiu que Kardashian não estragou a peça avaliada em 4.81 milhões de dólares (quatro milhões e 600 mil euros) em 2016, valor que atingiu no último leilão.

Amanda Joiner garante que acompanhou o processo de transporte da Florida para Nova Iorque bem como enquanto a peça estava a ser usada, e que o estado de conservação se manteve “do início da escadaria do MET, quando Kim o vestiu, ao topo, quando o tirou e devolveu”. Citada pela estação norte-americana CNN, Joiner conta que o vestido estava já ligeiramente danificado em 2016, com “várias costuras puxadas e desgastadas” e “enrugado nas costas pelos ganchos“.

Recorde-se que este célebre vestido nude, um dos mais caros vendidos em leilão desde sempre, tem estado em exibição no museu Ripley’s Believe It or Not, em Orlando, Flórida.

Originalmente, o vestido, feito em chiffon e pensado para combinar com a pele da cantora e atriz Marilyn Monroe, custou 12 mil dólares (cerca de 11 mil e 400 euros). E se a ideia original de 1962 era a de haver um vestido que só uma mulher poderia usar, Kim Kardashian acabou de deitar isso por terra.