Bullying: primeiros sinais que provam que o seu filho é vítima

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Os problemas de relacionamento que as crianças têm na escola – sejam físicos ou psicológicos, sejam verbais ou sexuais – constituem, muitas vezes e por muito tempo, verdadeiros mistérios para os pais. Sobretudo porque é natural que os filhos não queiram falar deles. Há, porém, um conjunto de sintomas ou sinais que permitem ajudar a levantar o véu sobre este drama e atuar em conformidade, caso haja suspeita.

As alterações de comportamento dos filhos, pouco comuns naquilo que é a personalidade deles, devem suscitar logo um alerta. Se as perturbações se mantiverem ao longo do dia, então é sinal de que é mesmo preciso sentar e conversar para perceber o que está a mudar. Só assim, na verdade, se despistam alterações que chegam com a adolescência. Porém, uma vez descartadas aquelas modificações, é tempo de prestar a devida atenção ao seguinte:

  • Decréscimo brusca do rendimento escolar
  • Alterações de humor frequentes: com especial incidência para a tristeza
  • Facilidade em ficar ansioso sempre que se aborda o tema da escola
  • Ataques de impaciência sem uma explicação aparente
  • Irregularidades do sono e do apetite
  • Dificuldade em prestar atenção
  • Isolamento social (evitar estar com os amigos, pouco interesse por eles)
  • Evidência de timidez e insegurança

Numa primeira fase e uma vez identificados os sintomas, é importante conversar e estabelecer confiança para que a criança fale sobre o que está a viver ou a pensar. Tornar a situação comum ou desvalorizá-la pode não ajudar e pode até levar ao silêncio. É por isso, importante, ouvir até ao fim e pedir relatos concretos de episódios. Numa segunda fase, é relevante procurar confirmar esses mesmos factos e contactar a escola para poder recolher mais informação, e até, consoante a gravidade da situação, pedir ajuda psiquiátrica. Tudo isto sem esquecer de valorizar o quão importante foi, pais e filhos, terem conversado sobre o assunto.