Burning Man: as imagens do festival que já começou a aquecer nas redes

Arrancou oficialmente este domingo, 26 de agosto, e estende-se até 3 de setembro. Pelo caminho, no festival mais famoso do deserto Black Rock, no Nevada, EUA, há excentricidade ao máximo, instalações artísticas, dança noites dentro e, claro, muito fogo a aquecer este Burning Man, o evento que nasceu ainda na década de 80 e que se transformou num fenómeno de popularidade a que as celebridades não resistem. Que comece o desfile de visuais para a posteridade nesta cidade efémera que mais parece saída de Mad Max.

Há alguns aspetos a assinalar na edição de 2018, com vigilância mais apertada depois do negro episódio que marcou a edição passada, quando um dos festivaleiros se projetou contra o fogo frente ao público. Nota ainda para a possível evocação da figura de Larry Harvey, um dos fundadores do Burning Man, que morreu já este verão. E, não menos relevante, antes pelo contrário, destaque para o alerta deixado pela organização do festival: apesar de todas as desinibições ficarem à porta, lembram que a palavra consentimento não pode ser descartada.

A influenciadora portuguesa Raquel Strada passou pelo evento em 2016

Foi em 1986 que Harvey e o amigo Jerry James improvisaram a queima de um boneco de madeira e o arrastaram pela praia, em São Francisco, Califórnia, em jeito de celebração do solstício de verão. E se por essa altura, o grupo de mirones que assistiu ao episódio não excedia as 20 testemunhas, chegados à atualidade espera-se pelo menos a visita de 70 mil pessoas, a fasquia alcançada em 2018, podendo mesmo roçar os 100 mil. Refira-se que os bilhetes esgotaram em março e que os mais caros ascendiam aos mil euros.

A experiência inclui longas filas, altas temperaturas, risco de fortes tempestades, o investimento de pesos pesados como os co-fundadores do Airbnb ou do Cirque du Soleil e ainda alguns dos primeiros investidores no Twitter, Snapchat e Instagram. Para não falar da possibilidade de se cruzar com o CEO da Tesla Motors Elon Musk ou a socialite Paris Hilton e de comunicar através de um glossário próprio – os frequentadores do Burning Man chamam-se Burners, por exemplo.

Liberdade de expressão e espírito inclusivo são apenas dois dos pilares que norteiam o evento, que soma já mais de 24 mil publicações no Instagram com o hashtag #burningman2018. Apesar de todas as transformações e crescimento registado ao longo dos anos, o desfecho do festival, que este ano segue o tema “I, Robot” (Eu, Robô) continua a ter como protagonista o famoso boneco gigante, incendiado depois de uma semana de excessos a mais e roupa a menos. E claro que as atenções não vão apenas para as labaredas no local. Que o digam as redes sociais depois da passagem de uma cada vez mais expressiva comunidade que faz escala neste estado norte-americano por estes dias.

Basta seguir a fotogaleria para embarcar na viagem rumo ao deserto.

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