Cabaz de bens essenciais aumentou quase 30 euros em nove meses

pexels-angele-j-128402
[Fotografia: Angele J/Pexels]

Carne e os lacticínios lideram as maiores subidas desde 23 de fevereiro. Desde esta data até agora, estas categorias alimentares subiram, respetivamente, 20,79% e 19,41%, de acordo com dados avançados esta sexta-feira, 25 de novembro, pela DECO Proteste.

De acordo com a entidade, desde a invasão russa em território ucraniano, ir às compras custa quase mais 30 euros do que há nove meses, mais concretamente 29 euros e 13 cêntimos. Ou seja, um cabaz de bens essenciais ascende agora a um montante de 212 euros e 76 cêntimos. “No período analisado, os congelados, as frutas e legumes, o peixe e as mercearias também viram os seus preços subir 17,96%, 14,45%, 14,38% e 13,34%, respetivamente”, refere o mesmo artigo divulgado pela entidade que monitoriza a evolução dos preços desde aquela data.

O cálculo tem por base, indica a entidade, “o preço médio por produto em todas as lojas online do simulador em que se encontra disponível. Depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtém-se o custo do cabaz para um determinado dia”.

Já sobre evoluções semanais, a DECO Proteste indica que os cinco alimentos que mais subiram na semana de 16 a 23 de novembro foram o carapau (aumentnou 24% ), as ervilhas ultracongeladas (mais 18%), o café torrado moído (mais 13%), o robalo (mais 11%) e os flocos de cereais (mais 9%).