Cabelos: Como lidar com o maior inimigo da quarentena, o elástico

Indoor portrait of young woman collecting hair in a ponytail, wearing blue denim shirt and white t-shirt, posing over white wall. Adorable blonde female makes ponytail, advertises healthy natural hair
[Fotografia: Istock]

Estar de cabelo amarrado é prático, simples e confortável. Portanto, quem tem fios médios ou compridos, o mais provável é andar com eles apanhados nestes dias em que a ordem é para ficar o máximo tempo possível em casa devido ao isolamento social definido no Estado de Emergência perante a pandemia provocada pela Covid-19.

Nada contra o rabo-de-cavalo, mas é mesmo importante ter alguns cuidados para não acabar esta época de isolamento social com o cabelo partido ou espigado. “Os elásticos podem partir imenso o cabelo na zona do rabo-de-cavalo e, se for feito sempre no mesmo sítio, vamos ter o cabelo partido em toda a zona do contorno da cabeça, ficando depois com o cabelo espigado”, refere Cláudio Pacheco ao Delas.pt.

O hairstylist português de 28 anos, coproprietário do Chiado Studio, recomenda cuidado na escolha dos elásticos ou mesmo soluções alternativas. “Quando querem fazer rabo-de-cavalo, podem usar os elásticos que parecem os fios de telefone antigos, não exercem tanta tração sobre os fios. Pode, também, ser usado um lenço, que fica muito mais giro do que um elástico, não faz tanta força e não parte o cabelo”, refere Cláudio Pacheco.

Depois, é importante – prossegue o especialista – “amarrar o cabelo em zonas distintas da cabeça, um dia mais acima, no outro dia mais abaixo para não forçar sempre no mesmo ponto”.

O cabeleireiro lembra que esta altura de isolamento pode também ser aproveitada para fazer “uma boa máscara de hidratação”, sobretudo para quem anda de cabelo amarrado, e vai mais longe: “enquanto se está de rabo-de-cavalo, pode-se aplicar óleo de argão, de camélia ou de coco nas pontas e deixar estar”. “Quando lavar a cabeça o dia seguinte, ficará maravilhoso, mais hidratado e vai prevenir os danos provocados pelos elásticos”, antecipa o cabeleireiro.

Regras que devem ser levadas em linha de conta e que proíbem, por completo, a intenção de amarrar o cabelo mal se sai do banho ou de se deitar com os fios ainda molhados.

“Se passarmos muito tempo no sofá ou na cama, deve-se fazer uma trança porque evita a fricção do cabelo nos tecidos e nas almofadas, o que vai criar ainda mais dano”, avisa.