A Associação Portuguesa Indústria Calçado Componentes Artigos Pele Sucedâneos (Apiccaps) diz já ter sinalizado “30 empresas que mostraram disponibilidade para acolher refugiados ucranianos”. A informação é avançada ao Delas.pt pelo porta-voz da entidade, que refere que tal representa “cerca de 250 postos de trabalho” num setor que é marcadamente feminino.
Uma iniciativa que foi proposta aos associados e na sequência da abertura da plataforma intergovernamental para acolher e dar trabalho a quem está a fugir da guerra na Ucrânia e na sequência da invasão russa, que começou na madrugada de 24 de fevereiro. Na terça-feira, 1 de março, a ministra do Trabalho Ana Mendes Godinho avançava a existência de duas mil vagas já disponibilizadas per empresas nacionais.
“Importa agora que esta oferta possa ser integrada e que existam soluções para ser atribuído estatuto de refugiado a quem chega, integração no sistema de segurança social português e inclusão na sociedade”, acrescenta o mesmo porta-voz.
A Apiccaps diz estar a estudar ainda outras formas para apoiar e integrar este movimento, mas não as adianta para já. “Estamos preocupados com a situação humanitária que está a ser criada e por isso criamos esta campanha de sensibilização junto das empresas que são nossas associadas, durante este fim de semana”, especifica o responsável.