Quem não gosto de chinelar rua fora durante o tempo quente, seja na cidade, seja, mais ainda, na praia? Verão, sol e calor são sinónimo de pés livres e soltos, sem atilhos, nem canos altos, apenas frescura e pragmatismo. E se lhes juntar design e cor ainda ficam mais desejáveis.
Pois é! Mas o que o calçado de verão tem de entusiasmante tem também de arriscado, dizem os especialistas: dos chinelos aos crocs, passando pelas tiras e pelos rasos, o importante é saber escolher qual o mal menor e usar pelo mínimo tempo possível.
Chinelos: São acessórios obrigatórios para o tempo quente e sobretudo para idas à praia ou à piscina. Pode usá-los, mas a sua saúde vai agradecer se o fizer com moderação, sobretudo se se tratarem de modelos “muito finos, que dobram e torcem”, destaca a reitora associada da Medicina Podiátrica da Universidade da Filadélfia em declarações ao site norte-americano Huff Post. Para Lesly Robinson, aos perigos dos escorregões e quedas em solo molhado podem somar-se as fraturas de stress. “Não importa o quanto não prescinda deles, mas podem causar diversas escoriações e fricções nos pés”, alerta a especialista.
Sandálias: Se tem má circulação ou se tende a inchar dos pés e dos tornozelos, estas opções podem ser penosas por poderem causar marcas e feridas na zona das tiras. Pior ainda se, tal como os chinelos, são muito finas e planas, o que em nada pode ajudar a saúde geral, começando nos pés e subindo até à coluna.
Opções em plástico: Colorido e cheio de estilo, o calçado de plástico e derivados – desde as sandálias aos múltiplos tipos de crocs – trazem outro tipo de desafios: como por os pés a respirar no calor quando estes matérias provam ser pouco permeáveis? Com o aumento da temperatura e da transpiração, Robinson alerta para o risco de este tipo de calçado de verão, para andar dentro e fora de água, poder “causar fricção e bolhas” e promover “o aparecimento de fungos nos pés”.