Calor. Três erros que comete quando procura arrefecer-se

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[Fotografia: Murat Esibatir/Pexels]

Menos luzes, persianas completamente fechadas durante o dia e muita água. Estas regras são do conhecimento geral quando se trata de procurar arrefecer os espaços em tempo de temperaturas altas durante o dia e a noite.

Há, porém, hábitos frequentes que, embora pareçam prometer o arrefecimento imediato, podem não ter bem o resultado esperado.

Ideia da água fria e do gelo tomam conta da mente cada vez que pensamos em altas temperaturas. E ela não é errada, o problema reside apenas no facto de durar muito pouco tempo e não ter um efeito constante.

Beber água muito fresca ou tomar duche de água fria antes de dormir vai efetivamente arrefecer o corpo, mas vai, automaticamente, obrigar o mesmo a procurar uma normalização, acelerando o metabolismo e subindo a temperatura para fazer face ao arrefecimento súbito. Por isso, no caso do duche, aconselha-se a que prefira água morna em vez de água fria.

O farmacêutico Thomas Kassab aconselha mesmo que “se opte por água temperada entre os 20 e os 22 graus”, lembrando, em declarações à revista francês Madame Figaro, que o banho frio antes de dormir pode piorar as insónias. Evoca, contudo, uma exceção e para quem tem tendência a ter pernas inchadas com o calor. Neste caso, a água fria é recomendada, mas apenas na zona afetada, “favorecendo a estimulação sanguínea”.

Exagerar na climatização demasiado fria pode provocar o mesmo efeito acima referido, obrigando o copo a despender energia para se ajustar ao tempo quente no exterior e fresco no interior. O especialista lembra ainda que a exagerada exposição a esta solução seca o ar e tal pode ser contraproducente para o aparelho respiratório.

Fora de questão está também dormir com uma ventoinha ligada e dirigido à zona onde está. A recirculação de ar frio vai ser acompanhada de pó e pequenos resíduos que podem afetar as vias respiratórias, destaca o especialista.