Canadá quer investigar tráfico de mulheres e Fórmula 1

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O presidente da câmara de Montréal quer que as autoridades investiguem a eventual existência de práticas de tráfico de mulheres e raparigas durante o Grande Prémio do Canadá de Fórmula 1, marcado de 9 a 11 de junho. Para Denis Coderre trata-se de “uma matéria preocupante”, tendo afirmado que já discutiu o tema com o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.

Por isso, de acordo com a imprensa, o autarca recorreu ao Conselho de Mulheres de Montreal e à sua presidente, Cathy Wong, para que esta entidade pudesse ajudar a cidade a investigar e a prevenir a prática do crime durante um dos mais emblemáticos e rentáveis eventos que decorrem na cidade.

“Desde há muitos anos que têm vindo a ser denunciadas atividades criminosas ligadas ao tráfico de mulheres e meninas, com o risco de acontecerem no mesmo período da prova desportiva“, vincou Coderre.


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Cabe agora ao Conselho recolher todos os dados possíveis por um período de três anos, recorrendo a estudos, a estatísticas e as parcerias com as forças policiais. Recorde-se que esta entidade de cariz consultivo, criada em 2004, é dedicada à análise dos temas relacionados com a igualdade entre mulheres e homens, com o estatuto da mulher e com as condições e qualidade de vida.

“Contamos tomar todas as medidas necessárias para recolher a informação existente e proveniente dos vários organismos que se preocupam com a questão do tráfico, inclusivamente com a indústria do turismo”, declarou Cathy Wong, presidente do Conselho.

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