Canal de TV australiano promete “grandes desenvolvimentos” no caso Maddie McCann

O Channel 7 australiano vai emitir este domingo um documentário que promete trazer “grandes desenvolvimentos” ao caso de Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida a 3 de maio de 2007 na Praia da Luz, no Algarve. Tinha quase quatro anos e o caso nunca foi resolvido.

O teaser do programa, com menos de um minuto de duração, diz tratar-se de um “evento marcante” sobre o caso que “chocou o mundo” há quase dez anos. Um trabalho de investigação que garante apresentar “provas inéditas” sobre o que terá acontecido na noite em que Kate e Gerry McCann deixaram Maddie e os dois irmãos gémeos, de dois anos, num aparthotel, para irem jantar. A filha desapareceu nessa altura.

Entre aqueles que prestam depoimentos para este documentário estão os pais de Maddie, um amigo destes (estava com o casal na altura do desaparecimento da filha), uma criminologista, um jornalista britânico e o ex-inspetor da Polícia Judiciária de Portimão Gonçalo Amaral, afastado do processo ainda durante a investigação, e autor do livro ‘Maddie: A Verdade da Mentira’, no qual defende que os McCann estiveram envolvidos no caso.

Além destes, o documentário, que será emitido no espaço ‘Sunday Night’, inclui declarações do cientista forense Dave Barclay, que apelida este caso de “o mais desconcertante” que alguma vez viu, ouve-se num excerto publicado online.

Já o início da semana passada, uma antiga ama de Maddie, que alegadamente se encontrava na localidade algarvia no dia do seu desaparecimento, contou pela primeira vez a sua versão dos factos. “Aquilo que realmente me lembro é que ele [o pai] estava à procura de debaixo dos carros, não consigo esquecer-me disso”, disse ao ‘Daily Mail’, acrescentando que o médico tentou “desesperadamente” encontrar a filha. Quanto a Kate, recorda-a “num estado quase catatónico” e a gritar ‘Eles levaram-na!’.

Esta ama, que optou por manter o anonimato, criticou ainda a atuação da polícia portuguesa, que afirma ter chegado ao local 90 minutos depois de ter sido feita a chamada de emergência.