Cancro do útero: novo estudo comprova eficácia da vacina HPV

shutterstock_171003107

Seis anos bastaram para diminuir a prevalência do Vírus do Papiloma Humano (HPV) em 64% na faixa etária dos 14 aos 19 anos e em 34% no grupo de raparigas entre os 20 e os 24 anos. Estas são algumas das conclusões do estudo publicado na revista Pediatrics, pela equipa do Centro para o Controlo de Doenças e Prevenção (CDC) dos EUA.

O que os investigadores fizeram foi analisar estatisticamente os dados sobre o HPV antes da vacina estar acessível ao público e depois. Nos grupos assinalados as taxas de contágio diminuíram significativamente desde o ano de 2010. Ao mesmo tempo, nos grupos mais velhos as taxas de presença do Papiloma nos órgãos reprodutores das mulheres manteve-se estável. Esta diminuição que ocorrem mesmo se a vacinação nos EUA não é obrigatória nem cobre a totalidade da população.


Leia também O cancro da mama não é uma sentença de morte


O Vírus do Papiloma Humano é o responsável pelo desenvolvimento de lesões na vagina, vulva, ânus e colo do útero que se desenvolvem e se transformam, com frequência, em cancro. A vacina que protege destas lesões não é no entanto capaz de prevenir verrugas. As mulheres dos grupos em causa receberam 3 inoculações antes dos 13 anos de idade.