O dia em que São Paulo parou: é Bolsonaro? É Haddad? Não, foi Shakira

Com o ambiente no Brasil a ferro e fogo, em vésperas da segunda volta das eleições presidenciais, quase parece impossível desviar atenções dos dois candidatos na corrida. Bom, mas nada como um furação colombiano para silenciar os ventos menos favoráveis que se fazem sentir do outro lado do Atlântico.

Foi no passado sábado, 20 de outubro, que Shakira aterrou no aeroporto de Guarulhos, para mais uma atuação com casa cheia em São Paulo, e o momento que podia não ter passado de um simples desembarque rapidamente transformou-se num verdadeiro tumulto, com centenas de fãs a tentarem aproximar-se da estrela.

A cantora distribuiu os seus habituais sorrisos, cumprimentou os fãs e não se furtou a algumas fotos. Mas a grande festa estava marcada para o dia seguinte, dando seguimento a uma digressão pelo continente sul americano de lotação esgotada em lotação esgotada.

Domingo, o Allianz Parque, com capacidade para 55 mil pessoas, encheu-se para a receção à cantora, que visitara o país pela última vez em 2011, por ocasião do Rock in Rio.

De resto, as cores canarinhas estiveram em evidência na chuva de balões com que a audiência foi brindada. Depois do concerto em São Paulo, Shakira atua esta terça-feira em Porto Alegre.

Quanto a comentários políticos durante a atuação, e depois da polémica que envolveu o músico Roger Waters, que se manifestou contra a política de Jair Bolsonaro, Shakira terá sido incentivada a deixar o tema das eleições fora do palco, conforme adiantou Ancelmo Góis, um colunista d’O Globo.

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