Depois de 66 anos de casamento, Charlie e Francie Emerick, de 87 e 88 anos, respetivamente, morreram juntos na cama de casa, em Oregon, nos EUA. O casal, com doenças terminais, morreu após tomar doses letais de medicamentos, um procedimento permitido pela lei da “Morte com Dignidade” daquele estado.
“Eles não tinham arrependimentos, nada inacabado. Foi como se soubéssemos que já era o tempo deles e o facto de estarem juntos significou muito“, explicou uma das três filhas do casal, Sher Safran, de 62 anos, à Time.
Desde que o estado de Oregon autorizou a morte assistida, há 20 anos, cerca de 1300 pessoas conseguiram o óbito através da injeção letal. Francie foi a primeira a receber a injeção e bastaram 15 minutos para o seu coração parar de bater. Charlie, que lutava contra um cancro da próstata e Parkinson, morreu uma hora depois, de mãos dadas com a companheira.
“Eles sempre quiseram isso e tiveram assistência. Se houvesse uma maneira de gerir as suas próprias mortes, eles iriam recorrer a ela”, afirmou Jerilyn Marler, de 66 anos, outra filha do casal.
Sher Safran e o marido, Rob, filmaram todos os últimos momentos de vida do casal. O resultado deu origem ao documentário Viver e Morrer: Uma história de amor (pode ver o documentário no final do texto).
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