A apresentadora da RTP1 conduziu, pelo quarto ano consecutivo, o programa de entretenimento ‘Há Volta’. Ao lado de Mário Augusto e Tiago Góes Ferreira, Catarina Camacho esteve, ao longo de duas semanas, a dar a conhecer aos telespectadores as curiosidades, as personalidades e a gastronomia das terras por onde passou a Volta a Portugal, prova-rainha do ciclismo nacional.
Em jeito de balanço de mais uma prova superada, e antes de partir de férias, a apresentadora de 33 anos revela como geriu durante estas duas semanas as saudades do filho, Diogo, de três anos… e revela os truques, como ovolactovegetariana, para conseguir fazer uma alimentação equilibrada durante esta verdadeira digressão pelo país, que começou a 26 de julho em Oliveira de Azeméis e terminou este domingo em Lisboa.
Terminou este domingo o seu quarto ano no ‘Há Volta’. É como andar de bicicleta ou há sempre coisas novas a aprender?
Há sempre coisas novas para aprender. Nós pensamos que chegamos com a pedalada toda mas, afinal, há sempre um novo desafio pela frente. O meu primeiro ano foi com o João Baião e com a Diamantina [Rodrigues] e era um registo completamente diferente do atual. Curiosamente, nessa altura, eu estava grávida mas não sabia (risos). Vai ficar para sempre na minha memória!
Já reencontrou, de um ano para o outro, caras conhecidas no meio do público?
Sim! Tenho reencontrado muitas pessoas até porque há um ano que estou a fazer o ‘Aqui Portugal’ [formato de entretenimento ao vivo das tardes de sábado da RTP1] e isso também faz com que repita as localidades e com que haja pessoas que fazem questão de vir ter comigo. Reconheço-as de imediato.
Há algum local onde goste particularmente de voltar?
Eu gosto muito do Norte, sou suspeita. Sinto-me bem no Norte porque as pessoas têm um coração mais aberto, não se coíbem de vir ter connosco e dizerem o que têm a dizer. Felizmente só tenho ouvido coisas boas mas se houver coisas más também tenho a certeza de que o vão dizer. E eu respeito isso.
Sinto-me bem no Norte porque as pessoas têm um coração mais aberto, não se coíbem de vir ter connosco e dizerem o que têm a dizer.
Sendo mulher, usa mais maquilhagem do que os seus colegas. Como é que lidou, nestas semanas, com as altas temperaturas? Teve de fazer mais retoques?
Por acaso, as maquilhadoras não se queixam muito (risos)! Eu também sou muito independente. Levo as minhas coisinhas comigo, olho para o espelho, vejo se está tudo ‘ok’ e nem me recordo desses pormenores.
A Catarina tem um filho de três anos. Como é que se gerem as saudades ao longo de duas semanas fora de casa?
Essa é a parte má… Ao longo destes 13 dias consegui ir uma vez a casa [a apresentadora vive em Coimbra com o companheiro, José Pedro Moura e o filho, Diogo] porque o Mário Augusto foi muito querido, emprestou-me o carro dele e disse ‘Vai a casa filha que tu precisas de recuperar energias!’. Fui, jantei com o Diogo e com o Pedro, foi ótimo. Vamos falando por telefone, o Facetime é maravilhoso para matar saudades.
Nas emissões do programa, oferecem-vos muitas vezes iguarias das gastronomias locais. Para si, que não come carne [a apresentadora é ovolactovegetariana], como é fazer essa gestão?
Eu nem faço questão de falar sobre o assunto. Quando estou a falar sobre um tema relacionado com gastronomia, a produção gosta sempre de me defender nesse ponto porque sabe que não é a minha área e que não sou muito a favor. No entanto, trabalho é trabalho, eu estou ali para falar sobre o produto que as pessoas têm para mostrar. Eu sou muito democrática: se há uns que gostam, há outros que não gostam. Se me respeitarem, está tudo tranquilo.
E como é que gere a sua alimentação quando está a fazer este tipo de programas?
Há sempre umas saladinhas, umas omeletes… Há sempre uma solução.