“Chamavam-me gordura de baleia”: O discurso inspirador de Winslet

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“Passava a vida a comparar-me aos outros. Sofri de bullying na escola. Chamavam-me gordura de baleia. Provocavam-me por querer ser atriz. Até me trancaram num armário e riram de mim. Disseram-me que eu poderia ter sorte como atriz se me contentasse em interpretar personagens gordas”, disse Kate Winslet no palco do quarto evento anual WE Day UK, que se realizou na Arena Wimbley, em Londres, Inglaterra.

Num discurso para mais de 12 mil jovens, a atriz admitiu nunca ter conseguido esquecer esses momentos. “Até que um dia fui chamada para fazer a Rose em ‘Titanic’. Era a candidata mais improvável. De repente, estava a atuar num dos maiores filmes já feitos”, desabafou a atriz, para logo de seguida aconselhar a plateia a ter pensamento positivo, mesmo que as críticas insistam em ser destrutivas. E voltou a dar o seu exemplo.

“Eu sentia que não era boa o suficiente, parecia que não estava no caminho certo. E tudo porque não me encaixava na ideia de perfeição das outras pessoas (…) Vocês podem fazer qualquer coisa. Acreditem”

Ainda assim, referiu, nem mesmo nos tempos em que sofria de bullying desistiu do sonho da representação e foi esta que a levou a fazer todo o tipo de castings, fosse para que tipo de personagens fosse, de um “crocodilo” a uma “”fada má”, passando por um “sapo dançarino”. “Não me interessava a importância das personagens. Queria ser a melhor e estava disposta a continuar a aprender”.

Hoje, aos 41 anos e mãe de três filhos, Winslet tem no seu currículo sete nomeações para os Óscares, os mais prestigiados prémios da indústria cinematográfica de Hollywood. Venceu a estatueta de Melhor Atriz Principal com ‘O Leitor’, de 2008.