Cidadãos e entidades fizeram queixa à ERC contra violência no ‘BB Famosos’

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[Fotografia: TVI]

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) não revela o número de queixas que receber na sequência dos episódios de alegada violência física e psicológica exercida pelo ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho sobre a cantora das NonStop Liliana Almeida, no âmbito do Big Brother Famosos, reality show da TVI.

Porém, o regulador “confirma a receção de participações, submetidas por cidadãos e associações representativas, a respeito de alegadas situações de violência psicológica e física verificadas no programa Big Brother Famosos”, responde fonte oficial, por escrito, ao Delas.pt.

O volume de pedidos só será revelado no final do processo, que está, neste momento, “em apreciação pelos serviços da ERC”. “Quando houver uma decisão a respeito das mesmas, a ERC procederá como habitualmente à sua divulgação pública no seu sítio eletrónico. Nessa altura ficará também público as emissões em causa e o número de participações apreciadas”, refere a mesma fonte oficial.

Recorde-se que, no domingo, 13 de fevereiro, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género tinha apresentado uma queixa formal ao Ministério Público por comportamentos suscetíveis de violência, o que levou a TVI a abordar o tema na noite de gala, que culminou na expulsão de Bruno de Carvalho, mas por via dos votos dos espectadores.

As críticas à atitude do concorrente e à exibição destes comportamentos por parte da TVI começaram a subir de tom na sexta-feira, 11 de fevereiro, quando a APAV confirmou ao Delas.pt, em primeira mão, que estava receber pedidos de intervenção no formato devido a momentos d casal que poderiam configurar violência no âmbito de uma eventual relação tóxica. E se nesse mesmo dia, fonte oficial da TVI referia ao nosso site não fazer comentários, no sábado seguinte reiterava que “não iria fazer nada para já”, remetendo o tema para a noite de domingo, 13 de fevereiro, o que veio a acontecer.

O Delas.pt endereçou também perguntas ao Ministério Público nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, mas até ao momento não houve quaisquer respostas.