Cinco medidas de autoproteção para chuvas, mau tempo e risco de cheias, segundo a Proteção Civil

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[Fotografia: Pexels/Quang Nguyen Vinh]

Vem aí chuva forte para esta noite e madrugada e para quase todo o território nacional, tendo já sido alertado para o risco de inundações e decorridas.

Numa altura em que o alerta amarelo sobe para o laranja em múltiplos distritos do território nacional, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apela a que as pessoas se autoprotejam perante o risco de inundações, sobretudo em cidades. O comandante nacional, André Fernandes, alertou para a possibilidade, face a uma precipitação elevada, não só “de cheias nos rios, mas acima de tudo daquilo que são as inundações em meio urbano”, com especial incidência para “as áreas urbanas da região norte, Centro, e Lisboa e Setúbal”, especificou.

De entre as medidas sugeridas, o responsável de Proteção Civil pede para que os cidadãos adequem a condução face à situação meteorológica adversa expectável, monitorizem as áreas mais suscetíveis de terem deslizamento de terras, evitem comportamentos de risco na linha de costa e limpem os circuitos de água, ou mesmo criem barreiras de proteção nas casas para a água não entrar, como chapas, referiu como exemplo.

Citando informação disponibilizada pela Agência Portuguesa do Ambiente, a Proteção Civil inclui no aviso a possibilidade de “variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis”, nomeadamente na bacia do Minho (em especial Caminha, Monção e Valença); na bacia do Lima (Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Ponte de Lima); na bacia do Cávado (barragens de Caniçada e Salamonde, Braga e Barcelos); na bacia do Ave (Santo Tirso); na bacia do Douro (Amarante, Paredes e na foz do Douro); na bacia do Mondego (rios Ceira e Arunca); e na bacia do Vouga (Águeda).

“Nas bacias urbanas e em particular naquelas em que se faça sentir o efeito de maré, não é de excluir a possibilidade de inundações nas zonas historicamente vulneráveis”, alerta.

A chuva intensa e persistente que caiu na terça-feira (dia 13) causou mais de 3.000 ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas, afetando sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém.

A Proteção Civil registou mais de 7.950 ocorrências em território nacional, inclusive 4.841 inundações, e 88 desalojados desde as 00:00 do dia 07 e até às 08:00 do dia 15.

Com Lusa