Cinco soluções para melhorar a relação entre noras e sogras

iStock-509101562sogra

A relação entre noras e sogras sempre foi de difícil gestão, contactos que, de forma permanente ou episódica, podem resvalar para o conflito.

Margarida Vieitez, especialista em mediação familiar e gestão de conflitos deixa cinco caminhos possíveis para a resolução de guerra que, por vezes, parece nunca mais ter fim.

Margarida Vieitez (Fotografia: Leonardo Negrão / Global Imagens)

Para esta técnica, a primeira medida a tomar passa, necessariamente, pela tomada de consciência da “existência do conflito e das repercussões psicológicas do mesmo em todos os envolvidos”. Posteriormente, Vieitez recomenda que se “aprenda a comunicar de forma assertiva, dizendo [as envolvidas] o que sentem com respeito e empatia” e que se identifiquem “os problemas existentes, a verbalização de ressentimentos e interesses e a descoberta da origem do conflito”. A especialista lembra ainda que é importante “aprender a gerir os conflitos ‘de uma outra maneira’ e que é preciso “habilitar as partes com ‘instrumentos’ que possibilitem o foco nas interações positivas e a resolução atempada e rápida das diferenças”, refere ao Delas.pt, por escrito.

Uma guerra em que os mais novos são os mais prejudicados

Com experiência profissional de anos a mediar conflitos entre noras e sogras, Margarida Vieitez tem-se apercebido que há cinco fatores que “influenciam determinantemente a relação”. E enumera-os: “a necessidade de controlo e de atenção, os ciúmes, a invasão da privacidade e o desrespeito pelos limites estabelecidos pelo casal”.

Uma disputa cheia de estilhaços sobretudo para os mais novos, e que ganha dimensões preocupantes quando as intervenientes são personalidades públicas. Afinal, refere Vieitez, falamos de situações que “causam um desgaste psicológico e emocional a todos os elementos da família e muito especialmente às crianças”.

Contudo – e agora uma nota de esperança -, a especialista crê que, “na maioria das vezes, são casos que se resolvem num curto período de tempo, devolvendo o bem-estar emocional a todos os envolvidos”, refere ao Delas.pt.

Uma resolução de um problema que poderá e deverá contemplar o “recurso a um especialista em Mediação Familiar e de conflitos que, sob total confidencialidade, as irá ajudar a identificar as razões subjacentes ao conflito, a resolver o mesmo, a manter os laços de afeto e a estabilidade emocional familiar”, afirma a especialista.

As soluções? São cinco, segundo a especialista. Veja abaixo quais:

1 – Tomar consciência da existência do conflito e das repercussões psicológicas do mesmo em todos os envolvidos.

2 – Aprender como comunicar de forma assertiva dizendo o que sentem com respeito e empatia.

3 – Identificar os problemas existentes, a verbalização de ressentimentos e interesses e a descoberta da origem do conflito.

4 – Aprender a gerir os conflitos “de uma outra maneira”.

5 – Habilitar as partes com “instrumentos” que possibilitem o foco nas interações positivas e a resolução atempada e rápida das diferenças.