Cinco testemunhos que a vão ajudar a ser mais positiva

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[Fotografia: Unsplash]

Acaba por ser uma pessoa que se deixa levar pelo lado negativo das coisas? Ou quer, simplesmente, encarar a vida com outra perspetiva? Aqui ficam cinco testemunhos para ser mais positiva no quotidiano.

Portugal enfrenta um novo confinamento e se começa a desmotivar não o faça, veja o lado positivo como Anais, responsável pela comunicação na restauração, assim que chegou a primeira ordem para confinar em março do ano passado.

A mulher de 31 anos decidiu passar o tempo de confinamento numa casa na praia em Normandia, França. “Era óbvio que eu não ia sofrer essa situação, queria ser a atriz de um momento positivo”, contou, ao site Madame Le Figaro.

Enquanto está por casa, Anais confessa que é altura de fazer exercício, comer e beber menos. Até porque em território francês, segundo a responsável de comunicação, o frio convida a ficar entre quatro paredes.

Já Theo, de 36, adiantou ao site Madame Le Figaro que fica calmo perante as dificuldades porque, segundo o arquiteto, depois de a chuva passar vem sempre o bom tempo. “Parece parvoíce, mas sempre achei uma perspetiva reconfortante”, afirmou, referindo de seguida que quando está mais em baixo procura amigos que estejam contentes.

A jornalista e autora do livro Bloum: escrevendo para florescer e desfrutar Florence Servan-Schreiber, de 57, adota a “ciência da felicidade”, tanto na vida como na mensagem que faz passar aos leitores.

Servan-Schreiber acredita que o ser humano pode influenciar a sua vida se for otimista. Para isso, deve criar rituais como cozinhar, falar com amigos, participar em workshops, entre outros.

O sentimento de concretização e de progresso estimula o ser humano a tornar-se mais otimista porque, segundo a autora, percebe que estas ações têm um grande impacto.

À medida que as coisas acontecem e surgem as dificuldades, para a jornalista é importante as pessoas terem um diário. “Torna-se fácil e tranquilizador ver em que medida as dificuldades que nos pareciam intransponíveis foram dominadas e na maior parte já esquecidas”, acrescentou.

Por sua vez, o professor de Psicologia Social Philippe Gabilliet aproveitou o confinamento em França para dedicar mais tempo à sua família e beber uns copos com os amigos por videochamada. O que interessa segundo o professor é não perder o humor e minimizar a situação. “Não é uma tragédia, mas uma provação coletiva que iremos superar”, acrescentou.

Caso esteja cansada de socializar, Gabilliet, de 62, admite que também é importante ler livros sobre história para perceber que até nos tempos de maior crise as coisas melhoraram.

Ler um novo livro, ou voltar a um que já tenha lido, é uma sugestão dada pelo apresentador de televisão Éric Antoine. O também mágico e autor do livro Magic Optimystic, de 44, criou um espetáculo online para as pessoas assistirem enquanto o teatro está suspenso. “Contribui de certa forma para olhar o mundo de forma diferente, para se curar e, assim, desenvolver a criatividade”, disse.