Cinco ‘velhas’ regras da moda que são mais ‘trendy’ do que nunca

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[Fotografia: Spencer Selover/Pexels]

Nunca, ninguém, em nada gosta de voltar atrás. Mesmo a recuperação de tendências de moda de outras épocas assenta na recriação do que já foi regra lá atrás. No entanto, numa realidade em que o ambiente clama por menos poluição e maior consciência e em que a crise empurra para um menor volume de compras por impulso, é tempo de olhar para as recomendações old fashion e perceber quais podem e devem voltar a ser adaptadas. E com urgência.

É importante sublinhar que a moda é muito mais do que o somatório do que de mais novo chega às redes sociais e aos espaços. Ela é também estilo, elegância e originalidade, aspetos que podem muito bem ser conjugados com o que já tem no armário e que merecem nova oportunidade.

Veja abaixo as regras do passado que deve adaptar de hoje em diante e que não incluem o simples vestido preto que, como é sabido, é imperativo em qualquer guarda-roupa para uma emergência.

Lingerie: Pode parecer estranho estar a falar de roupa íntima quando o tema versa as peças para sair à rua. Mas não é. Para além da dose extra de confiança sentida quando se usa uma lingerie da qual se gosta, a escolha das peças é essencial para fazer um brilhar um decote, a anca ou outros detalhes que aprecie realçar no corpo. Nem todos os decotes se compadecem com soutiens com ou sem copa, bralettes ou outros. É importante prestar toda a atenção a este detalhe.

A importância do corte: A roupa só brilhará se estiver ajustada ao seu corpo. Peças feitas por medida são cada vez mais raras hoje em dia, mas não era assim. Saber escolher um bom corte e modelos que favoreçam o corpo são essenciais. É possível que algumas das peças antigas que tem no arnário necessitem de ajustes – até porque as formas corporais mudam com o tempo –, mas nada como por a criatividade ao serviço e fazer os arranjos necessários.

Minimalismo: Com a simplicidade nunca se compromete, pelo que a moderação é sempre uma regra de ouro a ter em conta porque nunca falhará. No entanto, o risco de vir a ter um look aborrecido é alto, pelo que deve apostar em acessórios. Mas com contenção: ou se destaca o decote ou os pulsos ou a cintura, nunca tudo ao mesmo tempo.

Qualidade: Uma boa peça, transversal e que se coadune em múltiplas combinações é essencial. Seja por fazer match ou contraste com a cor ou com as texturas, estas apostas – que podem ser saias, calças, casacosm calçado – permitem o seu uso em múltiplas combinações. Sendo de uso frequente, devem mesmo ser de qualidade. O risco pode e deve estar depois na conjugação.

Esqueça a quantidade: Não é por ter muito que vai ter mais hipóteses de escolha. O dinheiro que gasta em peças de pouca durabilidade pode ser usado para comprar uma de maior qualidade e ser usada por mais tempo. Faça bem as contas e verá que rapidamente pagará o ‘investimento’ feito numa peça de melhor calibre em vez de múltiplas de materais menos resistentes e mais baratas.