Muitas vítimas ficam apreensivas, e até mesmo com vergonha, em falar com as pessoas mais próximas sobre os problemas no relacionamento, porque temem que tal possa parecer desleal para com o parceiro. Contudo, é imperativo desabafar e agir em conformidade.
Há, contudo, pequenos grandes gestos que podem travar ou reduzir a influência da manipulação a relação. Medidas que, a solo, nem sempre são fáceis de tomar. As vítimas não devem descartar a ajuda de um profissional de saúde mental especializado em abuso emocional.
Dependendo do quanto se envolveu nesta dinâmica tóxica pode ser bastante difícil sair dela, mas não é impossível. Veja cinco passos a dar para por termo a esta relação desigual.
Continue a prestar atenção ao seu instinto: O manipulador tenta acabar com a sua confiança, mas mantenha-se firme com aquilo que sente e atenta aos sinais emocionais, que são alertas preciosos. Quando sentir uma sensação de mau estar com alguma situação, não descarte imediatamente esse sentimento só porque a outra pessoa acha que deveria. Investigue o que é que essa sensação pode estar a querer dizer-lhe e obtenha mais informações.
Guarde mensagens e emails e escreva sobre as situações: Desta forma, terá um registo do comportamento do agressor. Além disso, anote as conversas que tem com ele para, depois de passado o momento de tensão, com calma, conseguir separar realidade de ficção e ter a oportunidade de refletir sobre o que se passou.
Repreenda o comportamento do agressor: Ao repreender o comportamento do manipulador ele vai perceber que está mais atenta do que ele pensava. Por exemplo, se é acusada de ser excessivamente sensível, contrargumentar e lembrar que está a reagir ao ataque de que foi alvo.
Um manipulador não muda de um dia para o outro: Só porque chamou à atenção não significa que vá validar o seu ponto de vista. Esperar que eles se apropriem, se desculpem genuinamente e mudem os seus métodos provavelmente só levará a mais abusos e tornará menos provável que a vítima consiga sair. Prepare-se
Peça conselhos a amigos, família e terapeutas: Pergunte a um amigo próximo ou familiar como é que eles se sentiriam no seu lugar. Perceba se eles notaram que está a agir de maneira diferente desde que convive com o manipulador.