Anunciada oficialmente a saída do palácio de Kensington, e o fim da relação de vizinhança com William e Kate, impunha-se saber qual a futura residência dos duques de Sussex – e claro que opções dificilmente faltariam. A morada eleita chama-se Frogmore Cottage e é nada mais, nada menos, que uma mansão com dez quartos, localizada nos arredores de Londres, um quilómetro a sul do castelo de Windsor, e com uma longa ligação à corte britânica.
Desde 1792 que a realeza tem frequentado este histórico perímetro, sendo que a sua origem é anterior a este marco temporal. A primeira casa foi erguida em 1680 por Hugh May, o arquiteto de Carlos II, que concebeu a obra para o seu sobrinho. Quanto ao nome, Frogmore (“frog” significa sapo) prende-se mesmo com a existência de inúmeros sapos nesta região.
Entre 1709 e 1738 esteve entregue aos duques de Northumberland, seguindo-se uma sucessão de clãs, até ser comprada, nesse tal ano de 1792, pela rainha Charlotte, que procurava uma retiro afastado da urbe para si e para as suas filhas solteiras.
Emmy Andrews, correspondente real do The Sun, partilhou na sua conta de Twitter uma imagem daquela que será a casa do par, que já na década de 80 do século passado sofrera intervenções, e que se prepara para acolher novas obras.
Instead the Queen has given them Frogmore Cottage in Windsor. It’s within the private Home Park and faces the beautiful grounds of Frogmore House. It’s where they had their private evening wedding party & where their gorgeous engagement pictures were shot. pic.twitter.com/uByYVm7pWC
— Emily Andrews (@byEmilyAndrews) November 23, 2018
Entretanto, o mesmo diário adiantava esta segunda-feira, 26 de novembro, que os contribuintes britânicos aguardam pela revelação do valor da obra, mobiliário e reforço de segurança, que permanecem no segredo dos deuses.
Jardins e mausoléus
Na propriedade para onde Meghan e Harry se deverão mudar pela primavera de 2019, momento em que darão as boas vindas ao aguardado bebé real, há espaço ainda o Royal Burial Ground, ou cemitério real, cenário de túmulos famosos como os da rainha Victoria e do príncipe Alberto, que sempre sonharam ter um mausoléu só para si. Consta que apenas quatro dias depois da morte do consorte, em 1861, Victoria decidiu que seria aqui, em Frogmore, que repousariam eternamente. Mais figuras ilustres se encontram por aqui sepultadas, incluindo a polémica Wallis Simpson, a socialite norte-americana por quem Eduardo VIII abdicou do trono.
E se planeia uma visita aos príncipes, pode incluir a deslocação na sua agenda. Todos os anos, durante o mês de Agosto, a Frogmore House, a propriedade onde se encontra esta luxuosa cottage, abre as suas portas ao público, por qualquer coisa como 35 libras (cerca de 40€)
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