Como escolher o melhor vibrador para este verão

iStock-513786901(1)

A quarentena já lá vai e as pessoas, aos poucos, começam a retomar as suas vidas normais, ainda que com as mais demais restrições e cuidados. Ainda que o psicólogo José Carlos Garrucho afirme que o amor e o engate não vão sofrer grandes alterações no pós-quarentena (pelo contrário, as pessoas vão com mais ‘sede ao pote’), há quem não se sinta confortável com a situação. Os vibradores podem ser a solução.

Sabemos que, em tempos de maior ansiedade, a masturbação pode ser uma ótima aliada para desanuviar tensão acumulada e relaxar. O uso e compra de brinquedos sexuais cresceu imenso durante a quarentena e, para quem não se sente confortável em engates em tempo de pandemia, esta é a solução indicada.

Mas será que sabe escolher o vibrador mais indicado para si, sem que depois se desiluda?

Um momento para enquadrar

É preciso enquadrar o seu brinquedo de acordo com a necessidade. Vamos supor que vai passar férias, por exemplo, num local onde necessite de acampar. Deve pensar num brinquedo pequeno, movido a pilhas ou om bateria recarregável com boa duração. Se quer comprar um brinquedo sexual para ir de férias, certifique-se o mesmo cumpre com as suas necessidades de momento.

Outra questão a considerar é se somos virgens no mundo dos brinquedos sexuais ou se queremos avançar dentro do nível de especialista. Elsa Viegas, fundadora da loja Bijoux Indiscrets, contribui com suas próprias ideias e explica à revista S Moda o seu ponto de vista:

“Para iniciantes femininos, eu recomendaria um estimulador externo, para descobrir o seu clitóris. Para iniciantes masculinos, existem masturbadores muito bons, como mangas de silicone, muito macios e texturizados, que acrescentam muita diversão ao ato quer ele seja sozinho ou em companhia”, afirma.

Teste novos caminhos

Esperanza Gil, sexóloga entrevistada pelo mesmo meio, reflete e faz uma analogia com o mundo da moda. “Não há problema em ter algo confortável e básico que sempre funcione, mas ocasionalmente é divertido correr riscos”. É por isso que incentiva a maioria dos especialistas a sair do básico neste verão e apostar na incorporação de novas ferramentas para o prazer.

Por exemplo, a sexóloga propõe que este “é um momento fantástico para experimentar o sexo aquático, graças a lubrificantes de silicone que não são diluídos”. Ou, na ausência de um parceiro, talvez seja hora de experimentar um vibrador que possa ser submersível ou que possa ser usado num banho frio.

Aproveite as frias para aproveitar ainda com o seu parceiro ou parceira, caso tenha, para apimentar a relação e testar novas coisas – anéis vibratórios são apenas um dos exemplos.

O tamanho e a forma importam

Além de escolher o tipo de brinquedo, ou seja, se um vibrador ou um estimulador de clitóris, resta decidir entre a grande variedade de modelos. Ter muito por onde escolher é uma vantagem, mas às vezes também pode ser uma dor de cabeça – se não soubermos quais critérios nos guiar, tal como se afirma na revista S Moda.

“Se não vamos ficar em casa, então é hora de experimentar, de dar liberdade aos nossos desejos. E é por isso que adquirimos todos os tipos de brinquedos, mas ainda maiores. Por outro lado, se vamos viajar, optaremos por brinquedos menores e mais fáceis de carregar nas nossas malas: anéis vibratórios, pequenos estimuladores do clitóris e todos os tipos de acessórios, como cremes estimulantes, lubrificantes, conservantes”, destaca Oscar Pierre, sexólogo, à mesma revista.

“É importante começar com os dispositivos que são agradáveis ​​aos olhos, ao toque e até mesmo a ativar a nossa fantasia. O ideal é escolher um brinquedo fácil de manusear e, no caso de incluir tecnologia como vibração, que ofereça um amplo espetro de intensidades para começar do mais suave – para evitar acostumar-se e continuar a surpreender o nosso sistema nervoso com essas deliciosas ondas de prazer“, continuou por frisar.

Em suma: não tenha medo de arriscar e experimente brinquedos novos; enquadre o estimulador ao contexto de onde vai e também não tenha receio em arriscar em formas e tamanhos inovadores.