
A partir desta terça-feira, 25 de outubro, o registo de cães, gatos e furões ganha caráter obrigatório e o incumprimento pode levar a uma coima de 44 890 euros. Medida aplica-se a estes animais de companhia independentemente da idade.
O processo deve ser iniciado junto dos Centros de Atendimento Médico-Veterinários ou de um veterinário municipal.
O microchip, do tamanho de um pequeno bago de arroz, é colocado através de uma agulha, sendo frequentemente aplicado aquando da esterilização, quando o animal está sob anestesia.
Segundo afirma o veterinário Pedro e Cunha e Silva ao Jornal de Notícias, “90% dos animais não têm reação à injeção”. O dono ficará depois com o Documento de Identificação do Animal de Companhia.
Recorde-se que este chip é apenas identificativo, podendo ser eficaz em caso de roubo, perda e abandono. Não tem, porém, um geolocalizador. Para o bastonário da Ordem dos Veterinários, Jorge Cid, a medida “acabará, a longo prazo, com o abandono de animais”, refere ao JN. Na verdade, uma vez em incumprimento, os donos que não tenham colocado microchips em cães, gatos e furões arriscam o pagamento de uma multa que pode ir dos 50 aos 44 mil 890 euros.
Recorde-se que a lei em vigor indica a identificação de todos os cães em território no praxo máximo de 12 meses. No caso dos gatos, o clausulado prevê a obrigatoriedade de identificação eletrónica até 120 dias após o nascimento do animal e obrigatória para todos os gatos presentes em território nacional, no prazo máximo de 36 meses.