Seja por razões de saúde, seja por isolamento e confinamento, seja por preguiça, as paragens na prática desportiva podem ter várias explicações, mas a retoma deve ser diferente tendo em conta a condição física e treino que já era feito antes.
Na verdade, os especialistas vincam que o regresso à prática desportiva deve ter em linha de conta que houve lugar a perda de massa muscular, densidade óssea e capacidade de consumo de oxigénio. Daí que seja depois importante ser gradual na retoma e verificar bem as condições em que se regressa e que tipo de paragem desportiva ocorreu.
Excluindo as lesões, que devem ser sempre medicamente acompanhadas, a recuperação do tempo perdido e a força depois de uma suspensão sem razão médica obriga a uma maior atenção ao nível do aquecimento antes da prática desportiva propriamente dita.
“Ele é duas vezes mais importante quando o corpo não está habituado a desportos. As sensações sentidas servirão de indicador, vincando que “quanto mais se aquece, menos dores musculares são sentidas no dia seguinte”, explicou o treinador francês Romain Moreau à revista francesa Madame Figaro.
Mais do que intensidade, o objetivo é progressão. “Se quiser começar a correr, é melhor contentar-se com sessões de quinze ou vinte minutos nas primeiras semanas e depois aumentar a duração do esforço passando para trinta”, refere ainda o treinador, não pondo de parte as caminhadas como forma de regressar à prática desportiva.