Como resolver a pergunta difícil da temporada: ‘O Pai Natal existe?’

Crianças Natal psiquiatra
[Fotografia: Mike Arney]

“O Pai Natal existe?” Já todos, de forma mais ou menos direta, já foram confrontados com a pergunta complexa desta época do ano, a existência dessa figura que chega para dar presentes a quem se portou bem.

Como resolver a questão sem deixar marcas difíceis ou desilusões profundas? de acordo com o que avançou o psiquiatra Stéphane Clerget, as crianças entre os cinco e os nove anos devem ir percebendo que não existe qualquer Pai Natal, até que façam a questão.

“Devemos deixar que a criança perceba por si mesma que é apenas um mito. Se ele começar a suspeitar e fizer a pergunta, responda que o Pai Natal existe para quem acreditar nele. ‘E tu, acreditas nele?’ O problema tem de ser abordado como uma crença e não uma verdade absoluta”, disse o especialista em declarações à revista francesa Madame Figaro.

A mentira não é uma boa solução, segundo Stéphane Clerget. É que ao mentir às crianças estas podem desenvolver um “sentimento de raiva” para com a realidade, porque encaram essa “verdade mais como uma mentira e não a desconstrução de um mito”.

Sobre o papel das famílias em relação a este mito, o psiquiatra infantil adiantou que existem pessoas protegem ao máximo a fantasia de que o Pai Natal é real e outras que nem deixa as crianças entrar nesse universo.

“Algumas famílias mantêm uma posição rígida sobre este tema. Para eles, é importante não contarem às crianças que o Pai Natal não existe, porque isto seria acreditar numa coisa que não é verdade. No entanto, a maioria cresceu com o mito e gosta de transmiti-lo às novas gerações”, rematou.