Companhia aérea obriga passageira a trocar de roupa na porta de embarque

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Uma mulher partilhou no Twitter na semana passada a sua indignação por ter sido obrigada, pelas hospedeiras da companhia aérea JetBlue, a mudar de roupa antes de entrar a bordo do avião. Usava uns calções demasiado curtos – “inapropriados”, segundo as funcionárias que abordaram a passageira. Agora, a companhia aérea veio justificar-se.

Tudo aconteceu a 18 de maio. A dançarina de burlesco, que dá pelo nome artístico Maggie McMuffin, aguardava no aeroporto de Boston pelo voo que a levaria de volta a casa, em Seattle. Até aqui tudo normal. Acontece que, junto à porta de embarque, a passageira foi abordada por uma hospedeira, conta à ABC News, que lhe pediu – insistiu, aliás – para que trocasse de roupa antes de se sentar no seu lugar, alegando que a forma como estava vestida “poderia ofender outras famílias” a bordo do avião.

A Fox News conta que Maggie não tinha consigo roupa para trocar, pelo que sugeriu atar a camisola à cintura, ou cobrir-se com uma manta da companhia aérea. Não satisfeita, a hospedeira pediu-lhe que, em alternativa, comprasse roupa numa das lojas do aeroporto. Maggie acabou por gastar 20 euros nuns calções de pijama e só assim a deixaram embarcar.

Agora, duas semanas depois do incidente, a JetBlue enviou um comunicado à ABC News onde não pede desculpas, justifica-se apenas: “Apoiamos o critério dos nossos tripulantes para tomarem este tipo de decisões difíceis e estamos dispostos a reembolsar a cliente, pelo custo dos calções, e ainda lhe oferecemos um crédito [144 euros] para uma próxima viagem, como gesto de boa vontade.”

(Foto principal de Leonard Zhukovsky / Shutterstock.com)