Eliminar os pelos do corpo é uma das principais preocupações das mulheres e no verão ainda mais. Ter a depilação por fazer, faz com que deixem de ir à praia ou que não vistam aquele vestido de que tanto gostam. Para resolver este problema há várias opções: a tradicional lâmina, as máquinas depiladoras, a cera fria ou quente, os cremes depilatórios, a depilação a laser de alexandrite ou díodo, a descoloração dos pelos e medicamentos prescritos por médicos.
Enquanto algumas mulheres têm pelos finos que conseguem esconder apenas com uma descoloração, outras sofrem com os pelos que consideram ter a mais. Os casos mais graves são chamados pela ciência de hirsutismo, mas a verdade é que estes são também mais frequentes nos homens. Este problema é, geralmente, crónico e hereditário, mas pode ser combatido não só através das várias técnicas de depilação como também de pílulas contracetivas e medicamentos antiandrogénicos, sempre com aconselhamento médico.
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Vantagens e desvantagens dos vários tipos de depilação
Todas as técnicas depilatórias têm vantagens e desvantagens. Remover os pelos com lâmina é mais prático e económico, mas faz com que o pelo nasça mais grosso. A cera, apesar de segura e económica, é dolorosa e tem o risco de causar inchaço e escurecimento da pele. Os produtos químicos, como os cremes depilatórios, têm mau odor e não só engrossam como partem os pelos. Já a depilação a laser é dispendiosa e requer múltiplos tratamentos cuja duração varia de pessoa para pessoa.
Na galeria de imagens acima mostramos-lhe mais detalhadamente as vantagens e desvantagens das várias técnicas para eliminar os pelos do corpo.
O que é o laser díodo?
Foi no final do ano passado que o laser díodo começou a ser mais utilizado em Portugal para fins depilatórios, como alternativa ao laser alexandrite. Rapidamente ganhou fãs por ser menos doloroso, mais barato e não obrigar a manter a zona depilada longe do sol durante as duas ou três semanas seguintes. Neste caso, apenas terá de se resguardar dois dias e, para garantir uma maior eficácia ao tratamento, não deve expor-se ao sol na semana anterior. Contudo, se o fizer, há solução: só tem de informar o especialista que lhe vai fazer o tratamento para que ajuste o laser à tonalidade da sua pele.
No que toca à aplicação, este tipo de depilação é feita com um gel. Depois de cada sessão vai reparar que a zona depilada ficará ligeiramente vermelha. Na maioria dos casos, este efeito prolonga-se por um período máximo de 72 horas, mas não tem de se preocupar. Significa que o tratamento foi eficaz. Para atenuar, aplique um creme hidratante e calmante.
O dermatologista António Picoto garantiu ao Delas.pt que, à semelhança de outros tipos de depilação a laser, este também é seguro. “A depilação com laser díodo é segura, desde que seja praticada por pessoas habilitadas”, explicou o especialista.
Ana Henriques, de 24 anos, decidiu recorrer ao laser díodo depois de se ter depilado com lâminas, cera, máquina e laser de alexandrite. Após várias pesquisas e conversas com amigas, concluiu que os únicos perigos que existiam eram o risco de queimaduras – caso a potência do laser não estivesse adequada ao tom de pele – e a exposição da zona depilada ao sol logo após o tratamento.
“Não fiz o tratamento com o laser de alexandrite durante tempo suficiente para afirmar que resulta melhor ou pior que o díodo, mas posso garantir que o primeiro dói mais. Já experimentei em várias zonas do corpo – pernas, virilhas, axilas e buço – e, apesar de ainda ter pelos, estão muito mais fracos e demoram mais tempo a nascer”, contou ao Delas.pt Ana Henriques.