Coronavírus: Esta é a razão pela qual o desinfetante de mãos não funciona

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Desde que o novo coronavírus chegou a Portugal, a epidemia levou a uma elevada procura de antisséticos em líquido e gel. No entanto, lavar as mãos com alguma frequência, com água e sabonete normal (onde se inclui o sabão azul e branco), é o suficiente para eliminar os germes. Quem o diz é a Defesa do Consumidor em Portugal.

Este método simples e rotineiro é a melhor fórmula para evitar o contágio, mas o que acontece quando não existe água ou sabão?

A resposta a esta questão é simples: desinfetantes de mãos. No entanto, saiba que nem todos estes produtos são úteis.

A Defesa do Consumidor em Portugal afirma que só deve recorrer a estes produtos químicos em último recurso, já que eles “não eliminam a sujidade, secam a pele e podem torná-la sensível e irritada”.

Para estes produtos serem eficazes no combate ao Covid-19, a DECO explica que “os antisséticos em gel apenas são eficazes se o conteúdo em álcool for superior a 60 por cento: a Organização Mundial de Saúde aconselha até 80%, afirmando que os géis são menos eficazes que os líquidos”.

Já a Direção Geral de Saúde afirma deve utilizar “um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool, cobrindo todas as superfícies das mãos e esfregando-as até ficarem secas”.

Para além de poderem ser encontradas em farmácias e supermercados, as soluções antisséticas de base alcoólica devem estar disponíveis em sítios estratégicos como zonas de refeições ou áreas de isolamento de uma empresa. Para além disso, ao lado dessas soluções, deve estar um cartaz informativo sobre procedimentos de higienização das mãos.

Com isto em mente, a Defesa do Consumidor aconselha a que “lave frequentemente as mãos com água e sabão, esfregando-as bem durante pelo menos 20 segundos”.

Este cuidado é indispensável antes e após a preparação de alimentos, depois de usar a casa de banho e sempre que as mãos lhe pareçam sujas”, acrescenta.

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